Resumo Estendido: A Revolução Do Sono (The Sleep Revolution) - Baseado No Livro De Arianna Huffington. Mentors LibraryЧитать онлайн книгу.
O
A REVOLUÇÃO DO SONO
(THE SLEEP REVOLUTION)
BASEADO NO LIVRO DE
ARIANNA HUFFINGTON
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RESUMO ESCRITO POR
MENTORS LIBRARY
CONTEUDO
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CAPÍTULO 02: Quais São As Razões Por Trás De Não Dormir O Suficiente?
CAPÍTULO 03: Por Que O Sono É Tão Importante Para Nós E Para Nossos Relacionamentos?
CAPÍTULO 04: Nosso Vício Em Dispositivos Eletrônicos Tem Algo A Ver Com O Problema?
CAPÍTULO 05: Por Que Bons Hábitos De Sono Afetam O Desempenho De Crianças Em Idade Escolar?
CAPÍTULO 06: Que Remédios Podemos Usar?
CAPÍTULO 07: Que Nova Tecnologia Pode Nos Ajudar A Melhorar Nosso Sono?
CAPÍTULO 08: O Que As Empresas E Instituições Podem Fazer Para Que Seus Funcionários Durmam Melhor?
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SOBRE ARIANNA HUFFINGTON: A AUTORA DO LIVRO ORIGINAL
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INTRODUÇÃO
O que tendemos a negligenciar mais é nossa chance de dormir, embora nada seja mais crítico para nosso bem-estar, satisfação e sucesso. Portanto, esta leitura tenta nos explicar exatamente por que o sono é tão importante e como podemos garantir que seja de qualidade e suficiente.
Obter um sono de mais qualidade não significa apenas melhorar nosso desempenho pela manhã, mas também melhorar no trabalho e aumentar o bem-estar em nossos relacionamentos pessoais. Por outro lado, a falta de sono nunca deve ser considerada um subproduto adequado do trabalho árduo; em vez disso, é algo que nos impede de atingir nosso pleno potencial.
Há muito o que fazer todos os dias - visitar amigos, ir à academia, estudar, atualizar as redes sociais e ter uma boa noite de sono. Portanto, não é de admirar que quase ninguém exceda ou mesmo alcance as sete horas de sono recomendadas.
Milhões de pessoas usam o horário noturno para outras tarefas além do sono. Em vez de aproveitar as preciosas horas de sono, eles optam por encontrar mais trabalho ou satisfazer seu vício em tecnologia. Na verdade, a cultura local de trabalho em todo o mundo vê o sono como uma perda de tempo desnecessária, o que é lamentável.
A pior consequência é que, em alguns casos, pessoas que não respeitaram seu sono até morreram de doenças derivadas desse mau hábito. Outros sofrem níveis perigosos de fadiga e acabam no hospital. A privação de sono menos severa também contribui para lesões físicas e mentais. Portanto, não é exagero dizer que dormir o suficiente pode ser uma questão de vida ou morte.
Cochilos durante o dia podem ser restauradores e ajudar a curar os danos de uma noite mal dormida. Não é necessário recorrer a medicamentos, pois um estilo de vida saudável que incorpore exercícios ajudará as pessoas a melhorar suas noites. Em todo o mundo contemporâneo, a conexão com o sono é problemática, mas, como veremos, não é uma situação insolúvel.
CAPÍTULO 01: SERÁ QUE REALMENTE PRECISAMOS PASSAR POR UMA CRISE DE PRIVAÇÃO DE SONO PARA TER SUCESSO?
Em média, as pessoas hoje dormem duas horas a menos do que seus ancestrais nos anos 1950. Com tantas formas de comunicação, principalmente pelo celular, já é comum que no meio da noite apareçam mensagens do trabalho que em nada correspondem ao horário de expediente.
Os funcionários querem que seus chefes e subordinados vejam esse trabalho após o expediente como um sinal de comprometimento e motivação profissional. No entanto, ao incentivar essa ação, as pessoas acabam prejudicando seu bem-estar e o dos outros.
O especialista em mídia social Randi Zuckerberg recomenda que as empresas fechem seus serviços de e-mail das 21h até a manhã seguinte. Assim, ninguém pode ser "elogiado" por trabalhar em noites nocivas não oficiais.
O sono não tem mais prioridade; as pessoas associam o sono a perda de tempo e falam da falta de tempo para dormir como algo que merece aplauso. O sono foi considerado sagrado nos séculos anteriores, tanto como meio de comunicação com um poder superior quanto como uma parte crucial da vida que não deve ser interrompida.
Uma cultura enraizada na arrogância, como a do mundo moderno, valoriza a falta de sono como sinal de dedicação ao trabalho. No entanto, é inerentemente falso supor que aqueles que podem superar o desejo humano natural de dormir estão melhor ou mais sintonizados com alto desempenho.
Jon Gruden, um dos mais jovens e famosos treinadores da NFL, publicou um livro no qual destaca que uma das formas de transmitir entusiasmo pelo esporte é não dormir muito para treinar mais. Assim como no mundo do trabalho, no mundo dos esportes também os esportistas costumam perceber que a falta de sono é a prova de que são resistentes.
George Allen, um de seus treinadores rivais do Gruden, também não contribuiu para a situação: ele se gabou de que dorme em seu escritório todas as noites e trabalha 16 horas por dia, enquanto dorme apenas quatro ou cinco horas por noite.
Gruden e Allen não entendem que esse tipo de sono só prejudica sua eficiência, assim como os resultados de seus jogadores, que também precisam dormir bem. Na verdade, dormir o suficiente significará a diferença entre ganhar e perder.
Cheri Mah, professora da Universidade de Stanford, conduziu um experimento com jogadores de basquete, seguindo essa tendência. Ela avaliou o desempenho atlético na quadra usando arremessos de três pontos para calcular os tempos de corrida. Depois que os jogadores passaram de 6,5 horas de sono para 8,5 horas por noite, todos eles conseguiram fazer mais de nove arremessos a mais do que o normal.
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