Resumo Estendido: Entre O Mundo E Eu (Between The World And Me) - Baseado No Livro De Ta-Nehisi Paul Coates. Mentors LibraryЧитать онлайн книгу.
MO ESTENDIDO
ENTRE O MUNDO E EU
(BETWEEN THE WORLD AND ME)
BASEADO NO LIVRO DE
TA-NEHISI PAUL COATES
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RESUMO ESCRITO POR
MENTORS LIBRARY
CONTEUDO
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CAPÍTULO 02: Como É Viver Em Um Corpo Negro?
CAPÍTULO 03: O Que Coates Via Em Sua Realidade?
CAPÍTULO 04: Como Sobreviver Nas Ruas?
CAPÍTULO 05: Qual É O Significado Do Nome Do Filho Do Autor?
CAPÍTULO 06: O Que Coates Sentiu Quando Um Policial Se Aproximou Dele?
CAPÍTULO 07: Como É Viver A Discriminação Diariamente?
CAPÍTULO 08: Qual O Grande Problema De Pensar Em Ser Branco?
CAPÍTULO 09: Quem Foi A Doutora Jones?
CAPÍTULO 10: Qual É O Verdadeiro Significado Do Poder Negro?
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SOBRE TA-NEHISI PAUL COATES: O AUTOR DO LIVRO ORIGINAL
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INTRODUÇÃO
Este livro tem a estrutura de uma carta que um pai escreve ao filho. Embora seja pequena e não chegue a 200 páginas, apresenta uma reflexão sobre a realidade social dos Estados Unidos ainda na atualidade. Abrange questões de interesse para todos, como a discriminação racial e social, a desigualdade e o ativismo social. Ajuda a refletir sobre a necessidade de lutar contra a discriminação para tentar criar um mundo melhor para nossos filhos.
O QUE VOU APRENDER
“Entre o mundo e eu” nos mostra o testemunho que um homem apresenta ao filho sobre o que significa ser negro nos Estados Unidos. Este livro conta a verdade nua e crua de como você pode passar por coisas ruins apenas por ser negro, e como há pessoas que ainda justificam esses abusos. Também se refere a como o branco foi fortalecido e conseguiu crescer em cima da escravidão violando sistematicamente os direitos dos outros para benefício próprio.
A opinião do autor é que os Estados Unidos criaram uma ficção supremacista que tinha que cobrir uma gama tão diversa e ampla que encontrou apenas um elemento de ligação. Assim surgiu o conceito de "raça branca", um conceito vago que só é definido pela cor da pele.
Este livro é perfeito para aqueles que querem uma visão mais objetiva e realista do racismo experimentado nos Estados Unidos, um país economicamente desenvolvido graças a este sistema tão nocivo. E aqueles que ainda não estão convencidos deste problema podem saber mais sobre a realidade dos direitos que são violados e os crimes que ficam sempre impunes, cometidos contra esta população.
CAPÍTULO 01: COM QUE IDADE UMA PESSOA DEVE TOMAR CONSCIÊNCIA DA REALIDADE RACIAL E DA DESIGUALDADE DE SEU PAÍS?
O ano em que ele fez 15 anos foi particularmente significativo para a vida do filho do autor. Ele tinha ouvido falar de muitos eventos que não pareciam fazer sentido para ele, como o assassinato de Eric Garner, afogado por vender cigarros, e depois o assassinato de Renisha McBride por procurar ajuda. Houve também outros casos como a morte de John Crawford, morto por andar por uma loja de departamentos, e o assassinato de Tamir Rice, um garoto de apenas 12 anos que a polícia deveria defender e proteger e que foi morto.
O abuso de autoridade é um crime muito comum. A polícia exagera no uso da força, puxar o gatilho é uma ocorrência diária, e muitas pessoas inocentes morrem por causa de mal-entendidos ou falta de investigação. É mais fácil matar do que investigar. Estes assassinos uniformizados não são julgados, sempre se provou que estão certos. Na melhor das hipóteses, eles recebem alguma punição leve, mas a maior parte acaba em pensões do estado.
Ninguém é considerado responsável pelo abuso de poder por parte dos negros. O preconceito de ver um negro em algum lugar onde um crime foi cometido é tanto que ele ou ela está imediatamente ligado aos fatos. Revistar de forma "aleatória" onde somente pessoas negras são revistadas também são comuns.
O autor explica como ele se sentiu quando certa vez ele foi revistado e perguntaram sobre sua raça. Ele tinha especialmente que dar sua opinião sobre se havia alguma esperança de que toda esta situação mudasse. Ele diz que sentiu grande tristeza e sentiu pena dele, de seu país e especialmente de seu filho, que havia crescido em um país que o discriminava e disseram a ele que ele não era como todas as outras crianças.
Ele fala da tristeza que um pai sentiu no dia em que seu filho chorou de coração partido quando foi absolvido o responsável pelo assassinato de Michael Brown, tristeza que era infinita porque ele não podia lhe dizer que as coisas mudariam ou que jamais passariam por isso novamente. Fala da impotência de um pai que não podia dar a seu filho um mundo melhor, muito menos paz de espírito, porque ele não queria mentir para ele ou dar a ele falsas esperanças. Só poderia dizer que deve encontrar uma maneira de viver neste mundo neste país, mas sobretudo naquele mesmo corpo que é impossível de mudar.
CAPÍTULO 02: COMO É VIVER EM UM CORPO NEGRO?
Não é fácil viver dentro de um corpo negro em um país onde a cor da pele é determinante. Não é fácil aprender a viver nos Estados Unidos, onde todos dizem que acreditam na obra de Deus, mas que na realidade mostram o racismo que é obra do homem.
Como viver