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Editado por Harlequin Ibérica.
Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Núñez de Balboa, 56
28001 Madrid
© 2017 Miranda Lee
© 2020 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Paixão e engano, n.º 1832 - agosto 2020
Título original: The Magnate’s Tempestuous Marriage
Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd
Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.
Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.
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Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.
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I.S.B.N.: 978-84-1348-491-4
Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.
Sumário
Prólogo
Sarah, sentada à frente da secretária, estava extremamente aborrecida. Ainda bem que era sexta-feira. Só faltavam duas horas para acabar a semana de trabalho e também o período de tédio no departamento de Contratos e Fusões. Não estudara Direito para preencher formulários e dizer às pessoas onde assinar. Qualquer pessoa podia fazer isso, sem necessidade de passar quatro anos a estudar para conseguir um diploma.
Ao receber a oferta de trabalho do famoso escritório de advogados Goldstein e Evans, Sarah vira-se como defensora dos desfavorecidos, imaginara-se a defender pessoas inocentes em julgamentos. No entanto, nas sete semanas que passara a trabalhar ali, não pusera os pés num único tribunal. Trabalhara durante uma semana em Transmissões, duas em Fideicomissos e Testamentos e duas no departamento relacionado com assuntos familiares, o que não fora do seu agrado, mas bastante melhor do que o que estivera a fazer nas duas últimas semanas.
Por sorte, na semana seguinte, ia trabalhar nos departamentos de Direito Penal e Direito Civil, muito mais do seu agrado. Esses departamentos tinham uma secção gratuita em que alguns advogados, os com menos experiência, trabalhavam. Desejava passar para essa secção.
Enquanto isso, voltou a fixar os olhos no ecrã do computador portátil, de volta à informação sobre um cliente que ia ao escritório para assinar um contrato de compra e venda às três da tarde. Tratava-se de uma mina de diamantes. O cliente chamava-se Scott McAllister, um magnata da indústria mineira, um homem que, segundo Bob, o seu mentor, devia reconhecer. Aparentemente, Scott McAllister aparecera na televisão com frequência ultimamente, relacionado com uma refinaria de níquel à beira da falência e cujo fecho significaria a perda de muitos postos de trabalho. No entanto, ela não costumava ver o telejornal, portanto, não sabia quem era esse homem.
No entanto, através da Internet, estava a informar-se. Scott McAllister, de nacionalidade australiana, era um dos magnatas da indústria mineira mais jovens e as suas operações incluíam minas de ferro, ouro, carvão, níquel e alumínio. Agora, ia acrescentar diamantes à lista. Aparentemente, o pai, falecido há dez anos, fora um garimpeiro fracassado. No entanto, ao morrer, o filho descobrira que duas das minas que o pai lhe deixara e que, supostamente, não valiam nada, escondiam verdadeiros tesouros. Uma delas era rica em ferro e a outra era rica em lenhite.
Segundo ela, a sorte tivera um papel importante no sucesso de McAllister. No entanto, Bob insistia que o seu cliente era um homem extremamente ardiloso que, metaforicamente, era capaz de transformar as pedras em diamantes.
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