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O filho inesperado do xeque. Carol MarinelliЧитать онлайн книгу.

O filho inesperado do xeque - Carol Marinelli


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      Editado por Harlequin Ibérica.

      Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Núñez de Balboa, 56

      28001 Madrid

      © 2019 Carol Marinelli

      © 2021 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      O filho inesperado do xeque, n.º 1853 - março 2021

      Título original: Claimed for the Sheikh’s Shock Son

      Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd

      Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

      Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

      Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

      ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

      ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

      As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

      Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

      Todos os direitos estão reservados.

      I.S.B.N.: 978-84-1375-480-2

      Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

      Sumário

       Créditos

       Capítulo 1

       Capítulo 2

       Capítulo 3

       Capítulo 4

       Capítulo 5

       Capítulo 6

       Capítulo 7

       Capítulo 8

       Capítulo 9

       Capítulo 10

       Capítulo 11

       Capítulo 12

       Capítulo 13

       Capítulo 14

       Capítulo 15

       Capítulo 16

       Epílogo

       Se gostou deste livro…

      Capítulo 1

      – Vai intervir no funeral, Alteza?

      As perguntas dos paparazzi começaram ainda antes de o príncipe Khalid de Al-Zahan ter saído do seu carro.

      O funeral de Jobe Devereux iria decorrer no dia seguinte e os jornalistas e a televisão tinham-se aglomerado muito perto da sua casa na Quinta Avenida para captarem as imagens de quem chegava para apresentar as condolências. Khalid tinha voado para Nova Iorque desde Al-Zahan e, a pedido da família, fora diretamente do seu avião privado para a casa de Jobe.

      Ele iria ao funeral com a barba bem feita, bem penteado e de fato, mas naquela noite, acabado de chegar de um longínquo lugar do deserto, vinha com a barba por fazer e vestido com umas roupas escuras. Khalid era um homem impactante: alto e magro, mas forte. Contudo, apesar do impressionante físico, dirigia-se de um modo elegante e calmo para a casa que tão bem conhecia, sem se dignar a responder a todas aquelas perguntas, já que tinha a mente noutra coisa. Não só acabava de perder um sócio nos negócios, como também uma pessoa que valorizava e respeitava.

      – A Chantelle ficará sentada com a família?

      – Haverá algum convidado inesperado?

      – Alteza, é verdade que o rei de Al-Zahan vai anunciar em breve o seu casamento?

      A última pergunta conseguiu perturbá-lo, embora ele tivesse conseguido disfarçar. A pressão que sofria no seu país para que casasse era imensa. Mas o facto de essa mesma pressão se repetir ali, em Nova Iorque, o lugar que ele considerava o seu refúgio, era-lhe insuportável.

      A governanta abriu a porta e ao entrar constatou que, ainda antes do funeral, a morte de Jobe tinha já tinha juntado muita gente. Havia grupos espalhados pela casa, em conversas em pé com um copo na mão, quase como se o funeral já tivesse acontecido.

      Mas ele não estava ali para conversar, por isso foi conduzido diretamente ao escritório de Jobe.

      – Vou dizer ao Ethan que o senhor já chegou – disse a governanta. – Está a falar com o senador.

      – Diz-lhe que não há pressa.

      – Posso oferecer-lhe algo?

      – Estou bem – respondeu ele, mas, quando a governanta já estava para sair da sala, chamou-a. – Barb, lamento muito a tua perda.

      A mulher respondeu-lhe com um sorriso triste.

      – Obrigada, Khalid.

      Era um alívio estar ali, longe das hordas. Não estava com espírito para conversa fiada.

      Era curioso que um aposento que pertencia a uma casa que ficava tão longe da sua pudesse conter tantas memórias. O globo terrestre de Jobe sempre exercera nele uma poderosa atração. Já era uma antiguidade quando o comprou e gostava de contemplar os países desaparecidos enquanto a sua ilha, longe do continente, permanecia.

      E também ali, naquele mesmo bar caseiro, experimentara álcool pela primeira vez. Naquela mesa tinha sido feito o primeiro desenho do hotel Royal Al-Zahan e agora só faltava um ano para a inauguração.

      Um sonho impossível que, porém, nasceu naquele escritório.

      Agarrou um pesado pisa-papéis e recordou Jobe, estranhamente desconfortável, a passá-lo de uma mão para a outra quando ele abriu a porta do escritório. Voltou a recordar esse momento:

      – Queria ver-me, senhor?

      –


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