Pacto de paixão - Inocente no paraíso. Maureen ChildЧитать онлайн книгу.
sexo e, no entanto, há uns minutos estavas a beijar-me e acariciar-me… quem é o culpado?
Melinda olhava-o como se fosse um anjo de castidade e ele devia-se sentir culpado?
– Não foi só culpa minha – respondeu Sean. – Podes convencer-te a ti mesma do que quiseres, mas sabemos os dois que não foi manipulação nenhuma. Gostas que te toque e continuas a querer que o faça.
– Não…
– Sim – interrompeu-a ele. – Há uns minutos estavas a suspirar e a desfrutar das minhas carícias…
– Cala-te!
– Não o penso fazer. Queres fingir que não é verdade? Pois fá-lo, mas sabemos os dois que mais uns minutos e o acordo de não manter relações sexuais teria ido por água abaixo.
– Eu só te queria explicar…
– Conta isso a alguém que não tenha a marca das tuas unhas no seu couro cabeludo.
Sean viu que corava. De vergonha, de remorsos?
– Podes querer fingir que já não estás interessada em viver – continuou, inclinando-se até que as suas bocas estavam a ponto de se tocar. – Mas o teu corpo continua vivo e desejas-me, como eu te desejo a ti.
Melinda levantou as mãos para o empurrar e Sean deu um passo atrás, não porque tivesse que o fazer mas porque entendia que precisava de espaço. E ele também.
– Enganas-te.
– Não, não me engano. Mas podes dizer a ti mesma o que quiseres.
Ficaram calados, os sons da festa no interior enchiam o tenso silêncio. E por fim, após o que lhe pareceu uma eternidade, Melinda disse:
– Não me apetece voltar para o banquete. Vou subir para a suite.
– Muito bem – ele apoiou as mãos na balaustrada, olhando para a lua.
– O que vais fazer?
Sean virou a cabeça para olhar para ela. Por muito que o quisesse negar, uma parte dele queria consolá-la porque parecia perdida. Mas decidiu que seria melhor continuar indignado.
– Vou beber um copo.
– Mas continuarás a cumprir o acordo? Subirás para a suite?
A suite na qual viveriam durante aqueles dois meses. Viver com ela, estar ao seu lado e não a tocar…
Por um segundo, Sean considerou a ideia de cancelar o acordo. Mas, ainda que estivesse chateado, ele não era parvo e, além disso, cumpria sempre com a sua palavra.
– Sim – respondeu, olhando-a com receio. Era linda, mas perigosa, magoada mas manipuladora. – Não te preocupes, farei o meu papel. Serei o marido que o Steven teria sido.
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