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O conde de castelfino - Paixões mediterrâneas. Christina HollisЧитать онлайн книгу.

O conde de castelfino - Paixões mediterrâneas - Christina Hollis


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de delimitar novos canteiros para as flores e devia fazê-lo rapidamente. Quanto maior fosse o impacto em Gianni Bellini, mais fácil seria que a deixasse ficar ali. Ou assim esperava.

      Mas fazia um calor insuportável. Meg hesitou, perguntando-se se teria coragem para tirar a roupa, mas decidiu que não havia ninguém ali e que trabalhar em roupa interior não era pior do que trabalhar de biquíni. Se tivesse cuidado para não se queimar com o sol, nunca ninguém saberia.

      Impulsivamente, tirou a camisa e as jardineiras, e continuou a trabalhar. Quando o sol queimava demasiado, voltou a pôr-se à sombra e bebeu um gole do seu cantil. Estava a levantar-se para verificar como tinha ficado a demarcação dos canteiros, quando uma voz familiar a sobressaltou.

      – É assim que se vestem as jardineiras inglesas, Megan?

      Meg virou-se e o seu coração parou durante um segundo. Era Gianni, o verdadeiro, não a versão exausta que tinha visto no dia anterior. Naquele dia, parecia o sedutor que tinha conhecido em Chelsea e isso alarmou-a tanto como a tinha alarmado a sua fúria.

      – O que está a fazer aqui? – perguntou-lhe, tentado tapar-se com as mãos.

      – Vivo aqui, lembras-te?

      – Sim, eu sei, mas… Pensei que…

      – Pois, pareces tê-lo esquecido.

      – Não pensei que alguém pudesse entrar aqui. A porta estava fechada e eu tenho a única chave. Como é que entrou? – perguntou-lhe Meg, a vergonha misturava-se com a raiva.

      Gianni aproximou-se da árvore, em cujos ramos tinha pendurado as jardineiras e a camisa, e, com as roupas na mão, aproximou-se dela. Mas demorou o seu tempo. Era evidente que estava a fazê-la esperar de propósito, mas Meg não estava com humor para brincadeiras.

      Assim que ficou suficientemente perto, tirou-lhe a roupa da mão e vestiu-a, enquanto Gianni a observava, com expressão brincalhona.

      – Como disse, eu vivo aqui – disse-lhe, tirando uma chave do bolso. – Tenho uma cópia de todas as chaves desta casa.

      Descalça, mas já decente, Meg replicou:

      – Isso não explica porque é que entrou aqui sem avisar.

      – Queria ver-te, Megan.

      Nervosa ao ver o brilho dos seus olhos, desviou o olhar. Todo o tipo de esperanças começava a nascer no seu interior e não queria que Gianni se apercebesse.

      – Espero que se sinta melhor, senhor Bellini.

      – Sim, estou melhor – ele sorriu. – Mas chama-me Gianni, por favor.

      O coração de Meg deu um salto dentro do seu peito… Até que pensou que, certamente, ofereceria aquele tratamento a todos os empregados.

      – E vim para te agradecer. Tinhas razão, estava exausto quando chegaste. A única coisa que fiz desde então foi dormir… e apreciar um pequeno-almoço excelente.

      – Fico contente – disse ela.

      – Na cozinha, disseram-me que o pequeno-almoço tinha sido ideia tua. Porque é que te atreveste a enfrentar a cozinheira?

      Meg levantou o olhar, mas, ao vê-lo a sorrir, o seu coração continuou a fazer coisas estranhas dentro do seu peito.

      – Parecia tão cansado que imaginei que escolher uma dieta adequada não seria uma das suas prioridades e, quando vi que o pequeno-almoço incluía bacon e salsichas, pensei que era demasiado forte com este calor. Os outros empregados disseram-me que tinha estudado num colégio interno britânico e a minha tia é cozinheira num colégio interno, portanto, telefonei-lhe para lhe perguntar quais eram as comidas habituais.

      – Isso demonstra que tens iniciativa, Megan. Especialmente, vendo o que aconteceu quando o sugeriste à cozinheira. Mas, assim que acabar de fazer o inventário da despensa, virá pedir-te desculpa pelas coisas que te disse.

      Meg pestanejou, surpreendida. Um pedido de desculpas era a última coisa que esperava naquelas circunstâncias.

      – Desculpe?

      – Disseram-me que te defendeste bem e alegro-me. Foi a primeira vez que alguém se atreveu a enfrentar a cozinheira.

      – Está a dizer que não se importa?

      Aquilo deixou-a perplexa. Quem tinha dinheiro para contratar um exército de empregados não costumava intervir nas discussões do pessoal.

      – Não, pelo contrário, estou encantado.

      – De certeza que não se importa? – insistiu Meg. – Só estava aqui há algumas horas quando discuti com a cozinheira. Sei que ela está aqui há muitos anos e eu acabei de chegar… Está do meu lado?

      – Pois claro, fizeste o que tinhas de fazer. Ela estava errada e tu tinhas razão. Uma das minhas primeiras obrigações como novo proprietário de Castelfino era rever os menus diários, mas tu fizeste-o antes de mim, foi só isso – Gianni apercebeu-se então de que Meg tinha de se agarrar à árvore. – Megan? O que se passa? – perguntou-lhe, agarrando-a pelo braço. – Deve ser por causa do sol… Espera, senta-te um pouco.

      Ela olhou para os dedos dele, que se fechavam sobre a sua pele com a mesma segurança que tinha visto nas suas fantasias.

      – Não é preciso, estou bem. É que foi uma surpresa… Só isso. Pensei que as únicas pessoas que não tinham medo do cozinheiro eram os chefes de jardinagem – improvisou, rapidamente.

      – Eu estabeleço as regras aqui. Todas elas. E isso inclui ter ou não um chefe de jardinagem.

      Meg ficou imediatamente alerta.

      – O que quer dizer?

      Gianni não ia arriscar-se com ela. Qualquer empregado que discutisse com outro, e ainda mais com a cozinheira, era um perigo para a estabilidade da casa.

      – Depende.

      – Ainda bem, porque tenho um curso de conservação de plantas exóticas e não de chefe de jardinagem… Embora esteja capacitada para fazer esse trabalho.

      – Não duvido.

      – Quando vi como estavam as coisas aqui, imaginei que os empregados não agradecessem as sugestões de uma recém-chegada e arrisquei-me a usar esse título – Meg sorriu.

      Para sua surpresa, o sorriso de Gianni transformou-se numa gargalhada.

      – De modo que demonstra não só inteligência, como também iniciativa. Isso, sim, é um pouco insolente.

      – Eu sei, signor Bellini – disse ela, tentando disfarçar o riso. – Licenciei-me com distinção e salvei o negócio dos meus pais da ruína, portanto, sou um pouco insolente. Mas eu adoraria trabalhar aqui.

      – Estou a ver – murmurou Gianni. – Bom, menina conservadora de plantas exóticas, quais são os teus planos para o jardim?

      Meg apercebia-se de que o tom da conversa era desenvolto, mas decidiu mostrar-se precavida.

      – Estou aqui para pôr em marcha os planos do seu pai, não os meus. Neste momento, a sua colecção de plantas exóticas reduz-se àquela estufa ao fundo. Mas serão mudadas e a colecção será ampliada para aquela estufa de vidro. Venha, eu vou mostrar-lhe.

      Meg dirigiu-se para lá, mas Gianni demorou um pouco a segui-la.

      – Estou a andar demasiado depressa?

      – Não, absolutamente – respondeu ele. – Está um dia lindo e daqui tenho uma vista muito interessante. Porquê tanta pressa?

      Meg virou a cabeça para ver para onde estava a olhar.

      – Signor Bellini!

      – Já te disse que o meu nome é Gianni.

      – Se me olhares para o rabo dessa maneira, não é – replicou ela, recordando a quantidade de orquídeas que lhe tinha comprado na feira


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