Enredado Com A Ladra. Kate RudolphЧитать онлайн книгу.
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Enredado com a ladra
Série Roubando o Alfa – 02
Era para ser um trabalho simples ...
Entrar, roubar a pedra, sair. Mas quando tudo dá errado, Mel perde seu pagamento e está na mira de um leão alfa furioso.
Sem joia? Grande problema.
A irmã de Luke está em apuros, a Esmeralda Escarlate sumiu e Mel está de volta, pronta para enfrentá-lo novamente.
Mas para curar sua irmã, Luke fará o impensável. À medida que a atração cresce entre o alfa e a ladra, suas vidas ficam mais emaranhadas do que jamais sonharam. Uma ameaça do passado de Luke os coloca em um perigo ainda maior e logo não só a vida de Cassie está em perigo, mas Mel e Luke estão à beira da destruição total.
Roubando o alfa é uma série dividida em três partes com Mel, ladra extraordinária mulher-leopardo, e Luke Torres, homem-leão alfa. Junte-se a eles enquanto descobrem roubos, lutam contra vampiros, encontram bruxas, aprendem a confiar e se apaixonam.
A parte um, Roubando o alfa, e a parte três Na cama do alfa, já estão disponíveis.
Enredado com a ladra
Kate Rudolph
Copyright de Entangled with the Thief © Kate Rudolph, 2015.
Tradução: Andreia Barboza
Texto revisado segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Este livro é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e incidentes são produtos da imaginação do autor ou foram usados de forma fictícia e não devem ser interpretados como reais. Qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, eventos reais, localidades ou organizações é inteiramente coincidência.
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9610 de 19/02/1998. Exceto para o uso de pequenos trechos em resenhas, é proibida a reprodução ou utilização deste livro, no todo ou em parte, de qualquer forma, sem a permissão prévia por escrito do detentor dos direitos autorais deste livro.
1
O Crystal Lake Savings and Loan ficava um pouco fora da estrada principal em um belo conjunto de escritórios em Crystal Lake, Wisconsin. Ao meio-dia de uma quarta-feira, o tráfego de entrada e saída do banco era razoavelmente constante. Os trabalhadores vinham receber dinheiro e depositar cheques na hora do almoço e os empregados de meio período trocavam de turno. Mel assistia a tudo pelo espelho retrovisor de um carro estacionado a meio quarteirão de distância.
Ela endireitou a gola da camisa e olhou o relógio. Kathy Pierson era seu alvo e ela precisava estar lá dentro antes do meio-dia e meia ou tudo estaria ferrado. Pelo lado bom, este trabalho não exigia muito de suas habilidades. Este era o banco de uma pequena cidade. O que significava que ninguém procuraria o cofre de Tina aqui. Especialmente porque Mel suspeitava que era um arranjo temporário. O cristal de vidência era o único item de Tina que seria encontrado neste banco, provavelmente neste estado. Mas Mel não precisava de mais nada daquela bruxa, não mais. Uma vez que tivesse o cristal, estaria no caminho certo para enfrentar a única pessoa que não deveria mais viver.
Mel estava interpretando o papel de Helen Undine, advogada medíocre de Milwaukee em busca de um gostinho da vida simples. Seu cabelo estava preso em um coque apertado, sem qualquer mecha solta. Seu terno era dois tons mais escuro do que bege e particularmente desfavorável, embora caro. Ela usava um pequeno colar de pérolas e um anel de noivado espalhafatoso. Helen era uma... mulher complicada. E exatamente o que Mel precisava no momento.
Usava sapatilhas, embora Helen normalmente usasse salto. Mas algumas coisas precisavam ser sacrificadas por conveniência, e correr de terninho já seria difícil, ela não desejava tropeçar em centímetros desnecessários.
O interior do banco não lhe dava a melhor impressão de sua segurança. A mesa de um atendente estava desocupada no saguão, e quem quer que estivesse lá havia deixado o computador conectado à rede do banco. O segurança a cumprimentou com um sorriso e carregava apenas um Taser, não uma arma. Três mulheres estavam sentadas nas estações de caixa, embora apenas uma atendesse a um cliente. As outras duas estavam conversando e não prestando atenção à entrada.
Ela sorriu ao ver Kathy Pierson atravessar a sala.
A mulher fez uma verificação no caixa vinte minutos antes do final de seu turno, e fez isso todos os dias desde que Mel passou a investigar o banco. Mel deu um passo à frente rapidamente, segurando a pasta e esbarrou na gerente do banco.
— Ah! Com licença, sinto muito — disse Kathy. Ela deu uma rápida olhada em Mel, notando as joias e o couro fino de sua bolsa. — Não te vi aí. Posso ajudá-la em alguma coisa?
Perfeito. Mel colocou frustração apenas o suficiente em sua postura e ergueu o nariz antes de falar.
— Sim — ela franziu os lábios e as pronunciou de forma clara. — Preciso acessar meu cofre. Você pode me ajudar com isso? — Seu tom era repleto de condescendência.
Kathy tensionou o pescoço em frustração. Mel sabia que, àquela hora do dia, ela era a única pessoa autorizada a levar clientes ao cofre e estava a poucos minutos de voltar para casa. Mas ela sorriu e nem pareceu chateada.
— É claro. Você está com sua chave? E vou precisar registrar sua admissão.
Ela pegou a prancheta de um dos caixas e entregou a Mel. Helen Undine tinha uma assinatura bonita e precisa que combinava com sua identificação.
Kathy a conduziu até os fundos do prédio e por um portão gradeado. O segurança entrou no cofre com elas. Mel havia aberto a conta três dias antes e, por meio de uma conversa rápida, conseguiu que seu cofre fosse colocado ao lado daquele de que ela precisava. O guarda e Mel colocaram suas chaves na fechadura e as giraram