Эротические рассказы

Destinada . Морган РайсЧитать онлайн книгу.

Destinada  - Морган Райс


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com seu super-reflexo, dá um passo ao lado, agarra o braço do homem e o dobra para trás de uma única vez, partindo-o ao meio.  O homem grita, mas antes que possa terminar, Kyle retira o punhal de suas mãos e, com um gesto rápido, corta seu pescoço. Ele deixa o corpo do homem cair no chão.

      Kyle olha para o punhal, pequeno com um cabo de marfim, e balança a cabeça, – não é tão ruim.  Ele enfia o punhal no cinto, limpando o sangue da boca.  Kyle respira profundamente e, finalmente satisfeito, sai do beco e caminha em direção à rua.

      Ah, como ele tinha sentido falta de Roma.

      CAPÍTULO TRÊS

      Caitlin acompanha o padre pela igreja, enquanto ele termina de fechar a porta de frente e todas as outras entradas.  O sol já se pôs, e ele acende tochas pelo caminho, gradualmente iluminando as amplas salas.

      Caitlin olha para cima, vê grandes cruzes, e se pergunta por que se sente tão bem ali.  Vampiros não deveriam ter medo de igrejas, e de cruzes? Ela se lembra da casa do Coven White, nos Claustros de Nova Iorque, e das cruzes, penduradas nas paredes.  Caleb havia dito que certas raças vampiras aceitavam a igreja.  Ele tinha dado uma extensa explicação sobre a história da raça vampire e de sua relação com o Cristianismo, mas ela não tinha prestado muita atenção na época, – estava apaixonada demais.  Agora ela gostaria de tê-lo escutado.

      O padre vampire dirige Caitlin até uma porta lateral, e Caitlin se vê descendo um lance de escada com degraus de pedra.  Eles caminham por uma passagem medieval estreita, e ele continua acendendo tochas pelo caminho.

      “Eu não acho que eles voltarão.” Ele diz, trancando outra porta por onde passam. “Eles varrerão a área atrás de você, e quando não encontrá-la, voltarão para suas casas. É o que sempre fazem.”

      Caitlin se sente segura ali, e está muito grata pela ajuda.  Ela se pergunta por que ele a teria ajudado, por que se tinha se arriscado por ela.

      “Por que sou da mesma raça que você,” ele diz, virando-se para ela e olhando direto para ela, com seus olhos azuis penetrantes.

      Caitlin sempre se esquecia de que vampiros podem ler mentes, mas por um momento também havia esquecido que ele era como ela.

      “Nem todos tememos igrejas,” continua ele, respondendo suas perguntas. “Você sabe que nossa raça está dividida. Nosso grupo, o do bem, precisa de igrejas. Sobrevivemos com elas.”

      Ao passarem por outro corredor e descerem outro lance de escada, Caitlin pensa sobre onde eles estariam indo. Tantas perguntas passam por sua cabeça, que ela não sabe o que perguntar primeiro.

      “Onde estou?” ela pergunta, percebendo ao fazer isso, que é a primeira coisa que ela diz para ele desde que se conheceram.  Todas as perguntas saem de uma vez: “Em que país eu estou? – Em que ano?”

      Ele sorri enquanto caminham, suas rugas se pronunciando em seu rosto.  Ele era um homem baixo, frágil, de cabelos broncos e sem barba, sua voz macia como a de um avô. Ele estava vestindo os trajes elaborados de um padre, e mesmo para um vampiro, pareciam velhos.  Ela se pergunta há quantos séculos ele estaria aqui na terra. Caitlin sente a bondade e calor que emanam dele, e se sente em paz ao lado do padre.

      “Tantas perguntas,” ele fala finalmente, com um sorriso. “Eu compreendo, é muito para você.  Bem, para começar você está na Úmbria, na pequena cidade de Assis.”

      Ela se esforça, tentando lembrar onde fica esse lugar.

      “Na Itália?” ela pergunta.

      “No futuro, sim, esta região será parte de um país chamado Itália,” diz ele, “mas não agora. Nós ainda somos independentes. Lembre-se,” ele sorri, “você não está mais no Século XXI, como deve ter percebido pelo comportamento daqueles aldeões.”.

      “Em que ano estamos?” Caitlin pergunta baixinho, quase com medo de ouvir a resposta. Seu coração bate acelerado.

      “Você está no século XVIII,” ele responde.  “Para ser mais preciso: no ano de 1790.”

      1790. Assis. Úmbria. Itália.

      A ideia a assombra. Tudo parece surreal, como se ela estivesse sonhando.  Ela mal pode acreditar que isso está realmente acontecendo, que ela realmente esteja ali, naquele dia e local.  Que a viagem no tempo tinha realmente.

      Ela também se sente um pouco aliviada: de todos os lugares e anos em que poderia estar, a Itália de 1790 não lhe parece tão mal, – não é como a pré-história.

      “Por que aquelas pessoas estavam tentando me matar? E quem é você?”

      “Apesar de todos os nossos avanços, ainda vivemos em uma época primitiva e supersticiosa,” ele responde. “Mesmo nessa época de luxo e decadência, há milhares de plebeus que ainda vivem com medo de nós.”

      “Veja bem, o pequeno vilarejo de Assis sempre foi um reduto do nosso povo. Ele é frequentado por vampiros, e sempre foi. Nosso grupo se alimenta apenas de animais.  Ainda assim, com o tempo, os aldeões começaram a perceber.”

      “Às vezes eles veem um dos nossos. E quando isso acontece, a situação se torna intolerável.  Então, vez ou outra, deixamos que nos enterrem.  Deixamos que sigam os tolos rituais humanos, deixando que pensem que estão se livrando de nós.  E quando não estão olhando, levantamos e retomamos nossa vida.”

      “Mas às vezes, um vampiro levanta cedo demais, ou é visto quando se levanta, e lá vêm os plebeus de novo. Vai passar, – essas coisas sempre passam; trazem atenção indesejada para a nossa raça, mas apenas momentaneamente.”

      “Lamento muito,” Caitlin diz, sentindo-se mal pela situação.

      “Não se preocupe,” ele responde, “esta foi sua primeira viagem no tempo. Você não pôde evitar, é preciso tempo até se acostumar. Mesmo os melhores de nós não conseguem controlar o despertar muito bem. É sempre difícil prever exatamente onde e quando ressurgiremos; você se saiu bem,” ele completa, colocando a mão gentilmente sobre a dela.

      Eles atravessam outro corredor, este mais baixo, com o teto arqueado.

      “Além disso, não foi tão mal assim,” finaliza ele. “Afinal de contas, você sabia o suficiente para vir até aqui.”

      Caitlin se recorda que tinha visto a igreja enquanto corria pelo campo.

      “Mas apenas me pareceu o lugar lógico aonde ir,” ela responde. “É o primeiro prédio que vi, e parecia uma fortaleza.”

      Ele sorri, negando com a cabeça. “Não existem coincidências no mundo vampiro,” diz ele. “Tudo está destinado a acontecer. Um prédio que lhe pareça seguro pode parecer frágil para outra pessoa. Não, você escolheu este lugar por um motivo, um motivo bastante específico. E você foi conduzida até mim.”

      “Mas você é um padre.”

      Ele balança ligeiramente a cabeça. “Você é ainda muito jovem, e ainda tem muito a aprender. Nós temos nossa própria religião, nossas próprias crenças. Não diferem muito do que prega a igreja, é possível ser um vampiro e ainda assim, manter uma vida religiosa. Especialmente os vampiros como nós,” ele fala. “Eu até ajudo os humanos com suas vidas espirituais e cotidianas. Afinas de contas, tenho o benefício de milhares de anos de vida neste planeta e a experiência que a acompanha – diferente dos padres humanos. Por sorte, os humanos que conheço não sabem que não sou como eles. Tudo o que sabem é que sou o padre da cidade, e que sempre fui.”

      A mente de Caitlin se confunde quando ela tenta absorver tudo aquilo. A ideia de um padre vampiro lhe parece um paradoxo. E ideia de uma religião vampire, trabalhando de dentro da igreja… tudo aquilo lhe parece muito estranho.

      Por mais fascinante que fosse tudo aquilo, ela realmente não quer saber sobre vampiros, ou igrejas e religião. Ela quer notícias de Caleb: Ele tinha sobrevivido à viagem? Estava vivo? Onde estava ele?

      E ela precisa desesperadamente saber sobre o filho


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