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Um Mar De Escudos . Морган РайсЧитать онлайн книгу.

Um Mar De Escudos  - Морган Райс


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grata em toda sua vida.

      Illepra se inclina pra frente e coloca o bebê no peito de Gwen.

      Gwendolyn senta e olha para baixo, examinando-o. Ela se sente renascer com o toque dele, o peso do bebê em seus braços, seu cheiro e o jeito que ele olha para ela. Ela o embala, segurando com força envolto em mantas. Gwendolyn é tomada por ondas de amor por ele, e sente gratidão. Ela mal pode acreditar; ela agora tem um bebê.

      Quando ele é colocado em seus braços, o bebê de repente para de chorar. Ele fica completamente imóvel e, virando-se, olha para ela com os olhos bem abertos.

      Gwen sente uma corrente atravessar o seu corpo quando seus olhos se cruzam. O bebê tem olhos de Thor – olhos cinza brilhantes que parecem vir de outra dimensão. Eles olham através dela, e quando Gwen olha para ele, sente como se o conhecesse de outra vida.

      Naquele instante, Gwen sente um vínculo mais forte com o bebê do que ela tinha com qualquer outra coisa ou pessoa em sua vida. Ela o aperta com força, e promete nunca abandoná-lo. Ela seria capaz de mover montanhas por ele.

      "Ele tem os seus traços, minha querida," Thor fala para ela, sorrindo ao mesmo tempo em que se inclina para olhar o bebê junto com ela.

      Gwen sorri, chorando, tomada pela emoção. Ela nunca tinha sido tão feliz em sua vida. Isso é tudo o que ela sempre quis, estar ali com Thorgrin e seu filho.

      "Ele tem seus olhos," Gwen responde.

      "A única coisa que ele ainda não tem é um nome,” diz Thor.

      "Talvez devêssemos dar a ele o seu nome," Gwendolyn diz para Thor.

      Thor balança a cabeça, inflexível.

      "Não. Ele é o seu filho, e carrega suas características. Um verdadeiro guerreiro deve ter o espírito de sua mãe, e as habilidades de seu pai. Ele precisa de ambos para servir bem. Ele terá minhas habilidades. E ele deve ser nomeado em sua homenagem."

      "Então o que você propõe?" Pergunta ela.

      Thor fica pensativo.

      "O nome dele parecer com o seu. O filho de Gwendolyn deve se chamar… Guwayne. "

      Gwen sorri. Ela instantaneamente ama o som daquele nome.

      "Guwayne," ela repete. "Eu gosto."

      Gwen abre um largo sorriso, enquanto segura o bebê contra o peito.

      "Guwayne," ela fala para o filho.

      Guwayne se vira e abre os olhos de novo, e quando ele olhou para ela, ela seria capaz de jurar que o vê sorrir. Ela sabe que ele ainda é jovem demais para isso, mas ela vê um lampejo de algo, e tem certeza de que ele aprova o nome.

      Selese se inclina para frente e passa uma pomada nos lábios de Gwen, e lhe dá algo para beber, um líquido espesso e escuro. Gwen se anima imediatamente, e sente que está lentamente se recuperando.

      "Há quanto tempo estou aqui?" Pergunta Gwen.

      "Você dormiu quase por dois dias, minha senhora," responde Illepra. "Desde que o grande eclipse."

      Gwen fecha os olhos, e se lembra de tudo. As lembranças rapidamente voltam para ela. Ela se lembra do eclipse, do granizo, do terremoto… Ela nunca tinha visto nada parecido.

      "Nosso bebê prenuncia grandes mudanças," diz Thor. "Todo o reino testemunhou os eventos. Seu nascimento já é comentado, mesmo em terras distantes."

      Quando Gwen abraça o menino apertado, ela sente um calor espalhar pelo seu corpo, e sente como ele é especial. Seu corpo inteiro formiga enquanto ela o segura, e ela entende que ele não é uma criança comum. Ela se pergunta que tipo de poderes corria em seu sangue.

      Ela olha para Thor, pensando. Seu filho também seria um druida?

      "Você ficou aqui o tempo todo?" Ela pergunta para Thor, percebendo que ele havia permanecido ao seu lado todo aquele tempo e repleta de gratidão com ele.

      "Eu fiquei, minha querida. Vim assim que soube, mas passei a noite no Lago das Dores, orando por sua recuperação."

      Gwen começa a chorar novamente, incapaz de controlar suas emoções. Ela nunca havia se sentido mais satisfeita em toda sua vida; segurar aquela criança a faz se sentir completa de uma maneira que ela antes não acreditava ser possível.

      Apesar de seus esforços, Gwen se lembra daquele momento fatídico no Submundo, da escolha terrível que ela tinha sido forçada a fazer. Ela aperta a mão de Thor e segura o bebê com força, querendo ambos perto dela, querendo que os dois fiquem com ela para sempre.

      No entanto, ela sabe que um deles teria que morrer, e chora descontroladamente.

      "O que está errado, meu amor?" Thor finalmente pergunta.

      Gwen balança a cabeça, incapaz de dizer a ele.

      "Não se preocupe," ele fala. "Sua mãe ainda vive. Se é por isso que você está chorando. "

      Gwen de repente olha para ele.

      "Ela está gravemente doente," acrescenta Thor. "Mas ainda há tempo para vê-la."

      Gwen sabe que precisa fazer isso.

      "Eu preciso vê-la," ela diz. "Leve-me até ela agora."

      "Você tem certeza, minha senhora?" Pergunta Selese.

      "Em sua condição, você não deveria fazer esforço," acrescenta Illepra. "Seu parto foi muito incomum, e você deve se recuperar. Você tem sorte de estar viva."

      Gwen balança a cabeça, inflexível.

      "Eu verei minha mãe antes que ela morra. Leve-me até ela. Agora ".

      CAPÍTULO CINCO

      Godfrey se senta no centro da longa mesa de madeira no Salão de Bebidas com uma caneca de cerveja em cada mão, cantando com um grupo grande de homens MacGil e McCloud, batendo suas canecas sobre a mesa com o restante deles. Todos estão balançando para frente e para trás, batendo suas canecas para pontuar cada frase, derramando bebida sobre a palma das mãos e em cima da mesa. Mas Godfrey não se importa. Ele está profundamente bêbado, como tinha sido todas as noites durante toda aquela semana, e ele está se sentindo muito bem.

      Akorth e Fulton se sentam em ambos os lados dele, e quando ele olha para os lados, fica satisfeito aover dezenas de MacGil e McCloud ao redor da mesa, antigos inimigos reunidos para aquele evento que ele tinha organizado. Godfrey tinha levado vários dias atravessando as Highlands para chegar até ali. A princípio, os homens tinham sido cautelosos; mas quando Godfrey havia mostrado os barris de cerveja, e então as mulheres, eles haviam começado a chegar.

      A princípio eram apenas alguns homens, desconfiados uns dos outros, mantendo-se em seus próprios lados do salão. Mas, quando Godfrey havia conseguido lotar o salão, naquele pico perdido no meio das Highlands, os homens tinham começado a se soltar, e a interagir mais uns com os outros. Não havia nada, Godfrey sabia, como oferta de cerveja grátis para unir os homens.

      O que realmente havia ajudado, fazendo os homens agirem como irmãos, foi quando Godfrey tinha trazido as mulheres. Godfrey tinha usado todos os seus contatos em ambos os lados das Highlands para limpar os bordéis, e havia pagado as mulheres muito bem. Elas agora lotam o salão com os soldados, a maioria sentada no colo de um dos homens, e todos parecem estar satisfeitos. As mulheres bem remuneradas, estão felizes, os homens estão felizes, e todo o salão transmite alegria e satisfação à medida que os homens param de se concentrar um no outro e passam a prestar atenção na bebida e nas mulheres.

      À medida que a noite avança, Godfrey começa a ouvir uma conversa entre certos MacGil e McCloud de se tornarem amigos, fazendo planos para ir em patrulha juntos. É exatamente isso que sua irmã o havia enviado ali para fazer, e Godfrey sente orgulho de si mesmo por ter conseguido fazer aquilo. Ele também se diverte enquanto isso, e suas bochechas estão coradas pela cerveja. Havia algo diferente, ele percebe, com aquela cerveja McCloud; ela é mais forte do lado de cá das Highlands, e sobe direto para a cabeça.

      Godfrey


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