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Uma Justa de Cavaleiros . Морган РайсЧитать онлайн книгу.

Uma Justa de Cavaleiros  - Морган Райс


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resultando na destruição do Cume."

      "Pare de provocá-lo," Koldo fala para Naten com agressividade, sua voz cheia de autoridade.

      Kendrick, virando-se, vê Koldo por perto e é invadido por uma onda de gratidão.

      "E por que eu deveria?" retruca Naten. "Essas pessoas criaram esse problema. Eu poderia estar em casa, em segurança no Cume."

      "Continue assim," diz Koldo, "e eu o mandarei de volta agora mesmo. Você será expulso de nossa missão e terá que explicar ao Rei a forma desrespeitosa como você tratou o comandante dele."

      Naten, finalmente humilhado, olha para o chão e se dirige ao outro lado do grupo.

      Koldo olha para Kendrick, fando um gesto de respeito com a cabeça, de um comandante para o outro.

      "Peço desculpas pela insubordinação dos meus homens," ele fala. "Como você sabe, um comandante nem sempre fala por todos os homens sob o seu comando."

      Kendrick assente com respeito, admirando Koldo mais do que nunca.

      "É esse o rastro do seu povo?" Koldo pergunta, olhando para o chão.

      Kendrick assente.

      "Aparentemente."

      Koldo suspira e começa a seguir a trilha.

      "Vamos segui-la até o final," ele diz. "Quando alcançarmos o fim, voltaremos apagando tudo."

      Kendrick se mostra surpreso.

      "Mas isso não deixará uma nova trilha quando voltarmos?"

      Koldo faz um gesto e, quando Kendrick segue a direção de seus olhos, vê alguns objetos parecidos com ancinhos amarrados nas traseiras de seus cavalos.

      "Varredores," explica Ludvig, aproximando-se de Koldo. "Eles irão apagar o nosso rastro enquanto avançamos."

      Koldo sorri.

      "Isso é o que mantém o Cume invisível para os nossos inimigos há tantos séculos."

      Kendrick admira os objetos engenhosos e ouve um grito quando os homens chutam os seus cavalos e começam a seguir a trilha, galopando pelo deserto em direção ao horizonte vazio. Apesar de si mesmo, Kendrick olha para trás, dá uma última olhada na Parede de Areia e, por alguma razão, é invadido pela sensação de que eles jamais voltarão para aquele lugar.

      CAPÍTULO QUATRO

      Erec fica na proa do navio acompanhado de Alistair e Strom enquanto observa com preocupação o estreitamento do rio. Sua pequena frota, tudo o que resta dos navios que haviam deixados as Ilhas do Sul, o seguem de perto, abrindo caminho por aquele rio sem fim à medida que entram cada vez mais fundo no território do Império. Em alguns pontos, o rio de águas límpidas tinha sido tão largo quanto o oceano e não tinha sido possível ver suas margens, mas agora, Erec observa o horizonte e vê que o rio está mais estreito, com apenas vinte metros de largura, e que suas águas estão ficando turvas.

      O soldado profissional que existe dentro de Erec fica em alerta máximo. Ele não gosta de ficar em espaços confinados ao liderar seus homens e sabe que o estreitamento do rio deixará sua frota ainda mais suscetível a ataques inesperados. Erec olha para trás e não vê qualquer sinal da enorme frota do Império da qual eles haviam escapado em alto mar, mas isso não significa que eles não estejam lá fora em algum lugar. Ele sabe que o Império não irá desistir daquela perseguição até que eles sejam encontrados.

      Com as mãos nos quadris, Erec olha para trás, analisando o território do Império estendendo-se interminavelmente em ambos os lados do rio, um solo de areia seca e rochas, sem árvores ou qualquer sinal de civilização. Erec vasculha as margens do rio e fica feliz, ao menos, em não ver qualquer tipo de forte ou batalhões do Império posicionados ao longo do rio. Ele quer avançar com sua frota até Volúsia o mais rápido possível, encontrar Gwen e os outros, libertá-los e sair daquele lugar. Ele pretende levá-los para a segurança das Ilhas do Sul, onde será capaz de protegê-los. Erec não quer encontrar qualquer distração pelo caminho.

      Mas, por outro lado, o silêncio sinistro e aquela paisagem desolada também o preocupam: O Império estaria se escondendo em algum lugar, preparando-se para atacá-los?

      Erec sabe que existe um perigo ainda maior do que um ataque inimigo diante deles: a fome. Essa é uma preocupação ainda mais urgente. Eles estão atravessando o que é essencialmente um deserto vazio e todas as suas provisões estão praticamente esgotadas. Enquanto Erec fica ali, ele pode sentir um barulho em seu estômago, tendo imposto uma única refeição diária para si mesmo e para os seus homens há muito tempo. Ele sabe que se não encontrar algo em breve, eles terão um problema ainda mais sério em suas mãos. Aquele rio por acaso tem fim? Erec se pergunta. E se eles nunca encontrarem Volúsia?

      Ou pior: e se Gwendolyn e os outros não estiverem mais lá? Ou se já estiverem mortos?

      "Mais um!" Strom dispara.

      Erec olha para trás e vê um de seus homens puxando uma linha de pesca e um grande peixe amarelo se debatendo no convés do navio. O marujo pisa no peixe e Erec e os outros se aproximam, olhando para baixo. Ele balança a cabeça, sentindo-se desapontado: duas cabeças. Aquele é mais um dos peixes venenosos que parecem existir em abundância naquele rio.

      "Esse rio é amaldiçoado," declara o homem, preparando sua vara mais uma vez.

      Erec caminha até a grade lateral do navio e olha para a água com frustração. Ele sente uma presença e vê Strom se aproximando dele.

      "E se esse rio não nos levar até Volúsia?" pergunta Strom.

      Erec consegue ver a preocupação na expressão de seu irmão, um sentimento que ele compartilha.

      "Ele vai nos levar para algum lugar," Erec responde. "E nos levará para o norte. Se não chegarmos até Volúsia, atravessaremos a pé e seguiremos lutando."

      "Então vamos abandonar nossos navios? E como vamos sair desse lugar? Como voltaremos para as Ilhas do Sul?"

      Erec lentamente balança a cabeça, suspirando.

      "Pode ser que não voltemos," ele responde com sinceridade. "Nenhuma missão honrada é segura. Isso alguma vez nos impediu de agir?"

      Strom olha para ele e sorri.

      "Vivemos por situações como essa," ele responde.

      Erec sorri e vê Alistair se aproximar dele, segurar a grade e começar a observar o rio que está ficando cada vez mais estreito. Seus olhos estão embaçados e ela tem um olhar distante; Erec percebe que ela está perdida em outro mundo. Ele também percebe outra coisa de diferente em Alistair, mas não sabe com certeza o que é, como se algum segredo a estivesse mantendo distante. Ele está morrendo de vontade de questioná-la, mas não quer se intrometer.

      Um coral de alarmes soa e Erec, surpreso, se vira e olha para trás. Seu coração se parte ao ver o que se aproxima.

      "APROXIMANDO-SE RÁPIDO!" grita um marujo de cima do mastro, apontando freneticamente. "FROTA DO IMPÉRIO!"

      Erec, acompanhado de Strom, atravessa o convés de volta para a popa, correndo pelos seus homens, que se preparam para o confronto, pegando suas espadas e arcos e se preparando mentalmente para a batalha.

      Erec chega até a popa, segura na grade e olha para fora, percebendo que é verdade: ali, apenas a cem metros de distância, na curva do rio, há uma fileira de navios do Império, exibindo suas velas pretas e douradas.

      "Eles devem ter encontrado a nossa trilha," diz Strom ao seu lado.

      Erec balança a cabeça.

      "Eles estiveram nos seguindo durante todo esse tempo," ele fala, finalmente percebendo tudo. "Estavam apenas esperando pelo momento certo."

      "Esperando pelo quê?" pergunta Strom.

      Erec se vira e olha por cima do ombro, em direção ao rio diante deles.

      “Por aquilo,” ele responde.

      Strom se vira e analisa o estreitamento do rio.

      "Eles esperaram até chegarmos


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