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Rebelde, Peão, Rei . Морган РайсЧитать онлайн книгу.

Rebelde, Peão, Rei  - Морган Райс


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esquivou-se à sua volta. O segundo parou com um sorriso de dentes afiados.

      "Parece que temos outro para apanhar", disse ele, investindo contra Thanos.

      Thanos reagiu com a velocidade de quem treina há muito, desviando-se a balançar do primeiro golpe de faca. O taco apanhou-a no ombro, mas ele ignorou a dor. Ele rodou o seu punho bruscamente, sentindo o impacto ao ligar-se à mandíbula do outro homem. O homem selvagem caiu, ficando inconsciente antes de bater no chão.

      Thanos olhou em volta e viu o primeiro homem a olhar para ele.

      "Não te preocupes", disse Thanos, "Eu não te vou magoar. Chamo-me Thanos."

      "Herek", disse o outro homem. Para Thanos, a sua voz parecia enferrujada, como se ele não falasse com ninguém há muito tempo. "Eu…"

      Outro grito surgiu de trás na direção da área arborizada da ilha. Parecia serem muitas vozes reunidas em algo que mesmo a Thanos lhe parecia aterrador.

      "Rápido, por aqui."

      O outro homem agarrou o braço de Thanos, puxando-o para uma série de rochas mais altas. Thanos seguia, agachando-se num espaço que não conseguia ser visto do caminho principal, mas onde eles ainda conseguiam ver sinais de perigo. Enquanto estavam ali agachados, Thanos conseguia sentir que o outro homem estava com medo. Ele tentava ficar o mais imóvel possível.

      Thanos desejava que lhe tivesse ocorrido apanhar a faca do homem que ele tinha atirado ao chão, mas já era tarde demais para isso. Em vez disso, apenas lhe restava ficar ali enquanto eles esperavam que os outros perseguidores descessem ao local onde eles tinham estado.

      Ele viu-os a aproximarem-se em grupo, e nenhum deles era igual. Todos tinham armas que obviamente tinham sido feitas com qualquer coisa que tivessem à mão, enquanto aqueles que ainda usavam mais do que simples pedaços de roupa vestiam uma estranha mistura de coisas, obviamente roubadas. Havia homens e mulheres ali, que pareciam esfomeados e perigosos, meio-famintos e ferozes.

      Thanos viu uma das mulheres a tocar o homem inconsciente com o seu pé. Naquele momento, ele sentiu um arrepio de medo, porque se o homem acordasse, ele poderia dizer aos outros o que tinha acontecido, e isso ia pô-los à procura.

      No entanto, ele não acordou, porque a mulher ajoelhou-se e cortou-lhe a garganta.

      Thanos ficou tenso com aquilo. Ao seu lado, Herek colocou-lhe a mão no braço.

      "Os Abandonados não têm tempo para fraquezas de qualquer tipo", sussurrou ele. "Eles atacam qualquer um que consigam, porque aqueles lá em cima na fortaleza não lhes dão nada."

      "Eles são prisioneiros?", perguntou Thanos.

      "Todos nós somos prisioneiros aqui", respondeu Herek. "Até mesmo os guardas são simplesmente presos que subiram ao topo e que apreciam a crueldade o suficiente para fazer o trabalho do Império. Só que tu não és um prisioneiro, pois não? Tu não pareces ter passado pela fortaleza."

      "Não sou", admitiu Thanos. "Este lugar... são prisioneiros a fazer isto a outros prisioneiros?"

      O pior era que ele conseguia imaginar. Era o tipo de coisa que o rei, o seu pai, podia pensar. Colocar prisioneiros numa espécie de inferno e, depois, dar-lhes a hipótese de evitar mais dor apenas caso eles comandassem aquilo.

      "Os Abandonados são os piores", disse Herek. "Se os prisioneiros não se subjugarem, se eles forem muito loucos ou muito teimosos, se não trabalharem ou ripostarem muito, são mandados para aqui sem nada. Os guardas perseguem-nos. A maioria implora para ser trazida de volta."

      Thanos não queria pensar sobre isso, mas tinha de o fazer, porque Ceres poderia estar ali. Ele mantinha os olhos no grupo de prisioneiros selvagens enquanto continuava a sussurrar para Herek.

      "Eu estou à procura de uma pessoa", disse Thanos. "Ela talvez tenha sido trazida para aqui. O nome dela é Ceres. Ela lutou no Stade."

      "A princesa lorde de combate", sussurrou-lhe Herek. "Eu vi-a a lutar no Stade. Mas não, eu teria sabido se ela tivesse sido trazida para aqui. Eles gostavam de fazer desfilar os recém-chegados à nossa frente, para que eles pudessem ver o que os esperava. Eu ter-me-ia lembrado dela."

      O coração de Thanos mergulhou como uma pedra atirada numa poça. Ele tinha tido tanta certeza de que Ceres estaria ali. Ele tinha feito tudo para chegar até ali, simplesmente porque era a única pista que ele tinha do seu paradeiro. Se ela não estava ali... onde é que poderia estar?

      A esperança que ele tinha tido começou a desvanecer-se, com tanta certeza quanto o sangue que saía dos pés de Herek, onde as rochas os tinham cortado.

      O sangue para o qual os Abandonados estavam a olhar fixamente, até mesmo naquele momento, seguindo o seu rasto...

      "Corre!", gritou Thanos, com a urgência a superar o seu desgosto ao mesmo tempo que arrastava Herek consigo.

      Ele passou por cima da terra despedaçada das rochas, indo na direção da fortaleza, simplesmente porque ele achou que era uma direção que aqueles que os seguiam não quereriam tomar. No entanto, eles seguiram-nos. Thanos teve de puxar Herek consigo para mantê-lo a correr.

      Uma lança passou pela sua cabeça. Thanos encolheu-se mas não parou. Ele atreveu-se a olhar para trás e as formas magras dos prisioneiros estavam a aproximar-se, a persegui-los com tanta certeza como uma matilha de lobos. Thanos sabia que tinha de se virar e lutar, mas ele não tinha armas. Na melhor das hipóteses, ele poderia apanhar uma pedra.

      Figuras, em couros escuros e túnicas de correntes, erguiam-se das rochas em frente a segurar arcos. Thanos reagiu por instinto, arrastando-se a ele e a Herek para o chão.

      Flechas sobrevoaram e Thanos viu o grupo de prisioneiros selvagens a caírem como milho ceifado. Uma prisioneira virou-se para fugir mas uma flecha apanhou-a nas costas.

      Thanos levantou-se enquanto um trio de homens caminhava na direção deles. O que estava à frente tinha cabelos grisalhos e rosto angular, e colocou o arco às costas quando se aproximou, desembainhando uma faca longa.

      "És o príncipe Thanos?", perguntou ele ao aproximar-se.

      Naquele momento, Thanos sabia que tinha sido traído. O capitão contrabandista tinha desistido da sua presença, ou por causa do ouro ou porque simplesmente não se queria dar ao trabalho.

      Ele forçou-se a ficar erguido. "Sim, sou eu", disse ele. "E tu és?"

      "Eu sou Elsius, guardião deste lugar. Em tempos chamavam-me de Elsius o Talhante. Elsius o Assassino. Agora, aqueles que eu mato merecem o seu destino."

      Thanos já tinha ouvido aquele nome. Tinha sido um nome que as crianças com quem ele havia crescido tinham usado para se tentarem assustar uns aos outros. Era o nome de um nobre que tinha matado sem parar. Até mesmo o Império pensou nele como sendo demasiado diabólico para ficar em liberdade. Inventaram-se histórias das coisas que ele tinha feito aos que apanhava. Pelo menos, Thanos esperava que essas histórias tivessem sido inventadas.

      "Vais tentar matar-me agora?"

      Thanos tentou parecer desafiante, apesar de não ter armas.

      "Ah, não, meu príncipe, temos planos muito melhores para ti. Já para a tua companhia... "

      Thanos viu que Herek tentou levantar-se, mas não foi suficientemente rápido. O líder avançou e esfaqueou-o com enérgica eficiência, com a lâmina a deslizar para dentro e fora do outro homem sem parar. Ele segurava Herek, como se para impedi-lo de morrer antes de estar pronto.

      Finalmente, ele deixou cair o cadáver do prisioneiro. Quando se virou para Thanos, o seu rosto era um ricto que não tinha quase nada de humano.

      "Qual é a sensação de te tornares um prisioneiro, Príncipe Thanos?", perguntou-lhe.

      CAPÍTULO SEIS

      Lucious tinha-se habituado a amar o cheiro das casas em chamas. Havia algo reconfortante nisso, algo que o excitava também


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