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Governante, Rival, Exilada . Морган РайсЧитать онлайн книгу.

Governante, Rival, Exilada  - Морган Райс


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causa disso, ele não se apressou com ela. Em vez disso, Thanos ficou a pensar no resto dos habitantes do barco. Para um barco tão pequeno, havia imensos. Os três lordes de combate que Ceres tinha salvado estavam a remar praticamente sozinhos, embora agora estivessem longe do porto, eles seriam capazes de erguer a vela pequena do barco. Akila estava para um lado, um recruta que Sartes tinha libertado mantendo a pressão sobre a ferida.

      Jeva estava a vir na sua direção.

      “És um idiota se a deixares ir-se embora”, disse Jeva.

      “Um idiota?”, rebateu Thanos. “Isso é maneira de agradecer a alguém que acabou de te salvar?”

      Ele viu a mulher do Povo dos Ossos encolher os ombros. “És um idiota por fazer isso também. Arriscares a tua vida para ajudar outro é estúpido.”

      Thanos inclinou a cabeça para um lado. Ele não tinha certeza se alguma vez a iria entender. Então, novamente, ele pensou, olhando para Ceres do outro lado, que isso era algo que se aplicava a mais do que uma pessoa.

      “Arriscares a tua vida é o que se faz pelos amigos”, disse Thanos.

      Jeva abanou a cabeça. “Eu não me teria colocado em perigo por ti. Se é o teu momento para te juntares aos espíritos dos teus antepassados, é o teu momento. É mesmo uma honra.”

      Thanos não tinha certeza do que fazer com isso. Ela estava a falar a sério? Se assim fosse, parecia um pouco ingrato, dado o risco que ele e Ceres tinham corrido ao salvá-la.

      “Se eu soubesse que era uma honra ser uma figura de proa de um dos navios do Primeiro Pedregulho, eu teria deixado que tivesses sido”, disse Thanos.

      Jeva olhou para ele com uma leve expressão de desagrado. Parecia ser a sua vez de tentar descobrir se ele estava a falar a sério ou não.

      “Estás a brincar”, disse ela, “mas devias ter-me deixado. Eu disse-te, apenas um tolo arrisca a sua vida pelos outros.”

      Era uma filosofia muito dura para Thanos.

      “Bem”, disse ele. “Estou feliz por estares viva, pelo menos.”

      Jeva pareceu pensar por um momento ou dois. “Estou contente também. O que é estranho. Os mortos ficarão desagradados comigo. Talvez eu tenha mais para fazer. Eu irei seguir-te até descobrir o quê.”

      Ela disse-o tranquilamente, como se já fosse uma coisa resolvida sobre a qual Thanos não tivesse nada a dizer. Ele questionava-se como é que deveria ser, andar pelo mundo com a certeza de que os mortos estavam ao comando.

      “Não é estranho?”, perguntou-lhe a ela.

      “O que é que é estranho?”, perguntou Jeva.

      “Viveres a tua vida assumindo que os mortos tomam todas as decisões.”

      Ela abanou a cabeça. “Nem todos. Mas eles sabem mais do que nós. Eles são mais do que nós. Quando falam, devemos ouvir. Olha para ti.”

      Tal fez com que Thanos franzisse o sobrolho. Ele não pertencia ao Povo dos Ossos, para receber ordens dos seus oradores dos mortos.

      “Eu?”

      “Estarias nas circunstâncias em que estás se não fossem as decisões que os teus pais e os pais dos teus pais tomaram?”, perguntou Jeva. “Tu és um príncipe. Todo o teu poder assenta nos mortos.”

      Ela tinha razão, mas Thanos não tinha certeza de que fosse a mesma coisa.

      “Eu vou decidir o que fazer a seguir pelos vivos, não pelos mortos”, disse ele.

      Jeva riu-se como se tivesse sido uma piada particularmente requintada e, depois, estreitou os olhos ligeiramente. “Oh, estás a falar a sério. Temos pessoas que dizem isso também. Na maioria, são loucos. Mas então, este é um mundo para os loucos, portanto quem sou eu para julgar? Para onde vamos a seguir?”

      Thanos não tinha uma resposta para ela quando chegou àquele ponto.

      “Eu não tenho a certeza”, admitiu ele. “O meu pai disse-me onde é que eu poderia saber sobre a minha mãe verdadeira mas, depois, a anterior rainha disse-me que ela estava noutro lugar.”

      “Bem, nesse caso”, disse Jeva. “devíamos de ir. Tais notícias dos mortos não deviam ser ignoradas. Ou podemos voltar para as terras do meu povo. Eles dar-nos-iam as boas-vindas com a notícia do que aconteceu com a nossa frota.”

      Ela não parecia intimidada com a perspetiva de relatar tantas mortes ao seu povo. Ela também parecia estar a olhar para Ceres de vez em quando, numa óbvia admiração.

      “Ela é tudo o que tu disseste que ela seria. O que quer que seja que se interpõe entre vocês, resolvê-lo.”

      Ela fazia com que tal parecesse tão simples e direto, como se fosse tão simples como dizê-lo. Thanos duvidava que as coisas alguma vez fossem assim tão fáceis.

      “Estou a tentar.”

      “Tenta mais”, disse ela.

      Thanos queria tentar. Ele queria ir até Ceres e declarar o seu amor. Mais do que isso, ele queria pedir-lhe para ser sua. Parecia que eles estavam à espera que aquilo acontecesse desde sempre.

      Ela mandou-o embora. “Vai, vai ter com ela.”

      Thanos não sabia o que pensar por ter sido dispensado assim, mas ele tinha de admitir que Jeva teve a ideia certa no que se referia a ir atrás de Ceres. Ele foi até ela e até aos outros, encontrando-a com um ar mais sério do que ele esperava.

      O pai dela virou-se, apertando a mão de Thanos.

      “É bom ver-te de novo, rapaz”, disse ele. “Se não tivesses vindo, as coisas poderiam ter sido difíceis.”

      “Terias encontrado uma maneira”, supôs Thanos.

      “Agora, precisamos encontrar o nosso caminho”, Berin respondeu. “Parece que todos aqui querem ir para outros lugares.”

      Thanos viu Ceres acenar em concordância.

      “Os lordes de combate acham que devíamos ir para as ruínas libertadas para nos tornarmos mercenários”, disse ela. “Sartes está a falar sobre ir sorrateiramente para o campo à volta do Império. Eu pensei talvez em voltar para a Ilha da Névoa.”

      “Jeva estava a falar sobre voltar para o povo dela”, disse Thanos.

      “E tu?”, perguntou Ceres.

      Ele pensou em contar-lhe sobre as terras das montanhas de nuvens, sobre a sua mãe desaparecida e sobre a hipótese de a encontrar. Ele pensou em viver em qualquer lugar, em qualquer lugar com Ceres. Mas então ele olhou para Akila.

      “Eu vou para onde quer que tu vás”, disse ele, “mas eu não acho que Akila sobreviva a uma longa viagem.”

      “Eu também não”, disse Ceres.

      Thanos conhecia Ceres bem o suficiente para saber que ela já havia pensado em algum lugar para ir. Thanos estava surpreendido por ela ainda não ter assumido o comando. Porém, ele conseguia imaginar porquê. A última vez que tinha estado ao comando, ela tinha perdido Delos, primeiro para Stephania, e, depois, para os invasores.

      “Tudo bem”, disse Thanos, tocando-lhe no braço. “Eu confio em ti. Para onde quer que decidas ir, eu sigo-te.”

      Ele supôs que não seria o único. A família de Ceres iria com ela, enquanto os lordes de combate tinham jurado segui-la, independentemente do que estivessem a dizer sobre escapar para ir em busca de aventura em outro lugar. Quanto a Jeva... bem, Thanos não afirmava conhecer a mulher o suficiente para saber o que ela faria, mas eles poderiam sempre deixá-la em algum lugar, se ela quisesse.

      “Nós não conseguimos chegar a tempo ao barco de contrabando que te trouxe até Delos”, disse Ceres. “Mesmo se soubéssemos onde estava, este pequeno barco não se vai mover tão rápido quanto consegue. E se tentarmos ir longe demais...


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