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Uma Nênia Para Príncipes . Морган РайсЧитать онлайн книгу.

Uma Nênia Para Príncipes  - Морган Райс


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parecia a varredela de uma asa envolvendo a terra em que tocava. O Mestre dos Corvos gostava disso, e era provavelmente o único em posição de o apreciar, com seus corvos a darem-lhe uma visão perfeita enquanto seus navios avançavam para a costa.

      “Talvez haja outros vigias” disse ele para si mesmo. “Talvez as criaturas desta ilha vejam o que está a vir na direção deles.”

      “E o que é isso, senhor?” um jovem oficial perguntou. Ele era vivaço e loiro, com seu uniforme a brilhar resultante do esforço de polir.

      “Nada com que tu te precises de preocupar. Prepara-te para desembarcar.”

      O jovem apressou-se, com o tipo de vigor em seus movimentos que pareciam ansiar por ação. Talvez ele se considerasse invulnerável porque lutava pelo Novo Exército.

      “Eles são todos comida para os corvos no final” disse o Mestre dos Corvos.

      Porém, não hoje, porque ele havia escolhido seus locais para desembarcar com cuidado. Havia partes do continente para lá da Água-Faca onde as pessoas disparavam para os corvos quase como uma coisa natural, mas aqui eles ainda tinham que aprender o hábito. Suas criaturas tinham-se espalhado, mostrando-lhe os lugares em que os defensores haviam colocado canhões e barricadas em preparação para uma invasão, onde tinham escondido homens e fortificado aldeias. Tinham criado uma rede de defesas que deveriam ter engolido uma força invasora inteira, mas o Mestre dos Corvos conseguia ver os buracos nelas.

      “Comecem” ele comandou, e soaram cornetas, com os sons a serem transportados através de ondas. Barcos de desembarque baixaram e uma maré de homens que neles estavam invadiu a costa. Na sua maior parte, eles fizeram isso em silêncio, porque um jogador não anunciava a colocação de suas peças numa mesa de jogo. Eles espalharam-se, trazendo canhões e suprimentos, movendo-se rapidamente.

      Agora a violência começava, exatamente da maneira que ele havia planeado, com homens a rastejar em torno dos locais de emboscada de seus inimigos para os atacar pela retaguarda, com armas a bater nos grupos ocultos de inimigos que o queriam impedir. A esta distância, deveria ter sido impossível ouvir os gritos dos moribundos, ou até mesmo os disparos dos mosquetes, mas seus corvos retransmitiam tudo.

      Ele viu uma dúzia de frentes de uma só vez, com a violência a transformar-se num caos multifacetado, como sempre acontecia nos momentos após o início de um conflito. Viu seus homens a avançarem por uma praia contra um grupo de camponeses, com as espadas a balançar. Viu cavalos a desembarcarem enquanto, ao redor deles, uma companhia lutava com ferramentas agrícolas para manter sua cabeça de praia contra uma milícia armada. Viu ambos os pontos de abate e bravura, apesar de ser difícil distinguir os dois.

      Através dos olhos de seus corvos, viu um grupo de cavalaria a ir um pouco para o interior, com suas couraças a brilharem ao sol. Eram suficientes para conseguirem abrir um buraco em sua cuidadosamente coordenada rede de locais de desembarque, e, embora, o Mestre dos Corvos duvidasse que eles soubessem o local correto para atacar, ele não poderia correr esse risco.

      Ele expandiu sua concentração, usando seus corvos para encontrar um oficial adequado por perto. Para seu gáudio, encontrou o jovem que havia estado tão ansioso antes. Ele concentrou-se. O esforço de fazer um dos animais transportar suas palavras era muito maior do que simplesmente olhar através de seus olhos.

      “Há cavalaria a norte de ti” disse ele, ouvindo o grasnido da voz do corvo enquanto repetia as palavras. “Circunda para o cume a oeste e apanha-os quando eles chegarem até ti.”

      Não esperou por uma resposta. Em vez disso mandou o corvo voar, observando de cima enquanto os homens obedeciam às suas ordens. Isso era o que seu talento lhe dava: a capacidade de ver mais, de espalhar seu alcance mais além do que qualquer homem normal conseguia fazer. A maioria dos comandantes encontrava-se atolada no nevoeiro da guerra ou paralisada por mensageiros que não se conseguiam mover com rapidez suficiente. Ele conseguia coordenar um exército com a mesma facilidade que uma criança mostrava ao mover soldados de lata ao redor de uma mesa.

      Por baixo de seu pássaro que circulava, ele viu a cavalaria entrar a trovejar, parecendo-se em toda sua extensão com um exército elegante saído de uma lenda. Ouviu o barulho dos mosquetes que os começaram a abater, e, depois, viu os soldados que estavam à espera a avançar na direção deles, rapidamente transformando seu avanço de um livro de histórias numa coisa de sangue, morte, dor e angústia súbita. O Mestre dos Corvos via os homens a sucumbir uns após os outros, incluindo o jovem oficial, apanhado pela garganta por uma lâmina perdida.

      “Tudo comida para os corvos” disse ele. Isso não importava; aquela pequena batalha estava ganha.

      Ele conseguia ver uma batalha mais difícil em torno das dunas que levavam até uma pequena aldeia. Um de seus comandantes não tinha sido rápido o suficiente a seguir suas ordens, o que significava que os defensores haviam entrado, mantendo a rota até à sua aldeia, mesmo contra a força maior. O Mestre dos Corvos espreguiçou-se e, depois, desceu para um barco de desembarque.

      “Para terra” disse ele, apontando.

      Os homens que estavam com ele desataram a trabalhar com a velocidade que vinha do longo treino. O Mestre dos Corvos viu o progresso da batalha ao se aproximar, ouvindo os gritos dos moribundos, vendo suas forças a dominar grupo após grupo de supostos defensores. Era óbvio que a Viúva havia ordenado a defesa de seu reino, mas claramente não bem o suficiente.

      Eles chegaram à costa e o Mestre dos Corvos caminhou pela batalha como se estivesse a dar um passeio. Os homens ao redor dele mantinham-se baixos, com os mosquetes levantados enquanto procuravam ameaças, mas ele andava alto. Ele sabia onde seus inimigos estavam.

      Todos seus inimigos. Ele já conseguia sentir o poder desta terra e seu movimento quando algumas das coisas mais perigosas ali reagiram à sua chegada. Eles que o sintam a chegar. Eles que fiquem com medo do que está por vir.

      Um pequeno grupo de soldados inimigos saltou de um esconderijo atrás de um barco virado de casco para o ar, e não houve mais tempo para pensar, apenas para agir. Ele sacou de uma longa lâmina de duelo e de uma pistola num movimento suave, disparando contra o rosto de um dos defensores, e, depois, trespassando outro. Ele desviou-se de um ataque para o lado, contra-atacou com força letal e continuou em movimento.

      As dunas estavam adiante e a aldeia estava além delas. Agora o Mestre dos Corvos conseguia ouvir a violência sem ter que recorrer às suas criaturas. Ele conseguia distinguir o choque das lâminas nas lâminas com seus próprios ouvidos, o estrondo de mosquetes e pistolas a ecoar à medida que ele se aproximava. Ele conseguia ver homens a lutarem uns com os outros. Os corvos dele deixavam-no descortinar os pontos em que os defensores se ajoelhavam ou estendiam, com suas armas treinadas para qualquer coisa que se aproximasse.

      Ele ficou lá no meio de tudo, desafiando-os a atirarem sobre si.

      “Vocês têm uma hipótese de viver” disse ele. “Eu preciso desta praia e estou preparado para pagar por isso com vossas vidas e com as vidas de vossas famílias. Larguem vossas armas e vão-se embora. Melhor ainda, juntem-se ao meu exército. Se o fizerem sobreviverão. Continuem a lutar e eu certificar-me-ei que vossas casas serão arrasadas.”

      Ele ficou ali, à espera de uma resposta. Obteve-a quando um tiro soou, com a dor e o impacto a atingirem-no com tanta força que ele cambaleou, caindo sobre um joelho. Naquele momento, porém, havia demasiada morte por perto para o deter tão facilmente. Os corvos estavam a ser bem alimentados hoje, e o poder deles curaria qualquer coisa que não o matasse de imediato. Ele empurrou o poder para dentro da ferida, fechando-a, enquanto se levantava.

      “Assim seja” disse ele, e depois avançou.

      Habitualmente, ele não fazia isto. Era uma maneira tola de lutar; uma maneira antiga que não tinha nada a ver com exércitos bem organizados ou táticas eficientes. Ele movia-se com toda a velocidade que seu poder lhe dava, desviando-se e correndo enquanto encurtava a distância.

      Sem parar, ele matou o primeiro homem, mergulhando sua espada profundamente e depois arrancando-a de uma só vez. Pontapeou o seguinte para o chão, e, depois, acabou


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