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Sangue Viciante. Amy BlankenshipЧитать онлайн книгу.

Sangue Viciante - Amy Blankenship


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tentando desalojá-lo, mas não teve sucesso novamente.

      Aurora franziu as sobrancelhas não percebendo a piada, – Um novo crescimento?

      Skye balançou a cabeça e dirigiu Aurora para dentro, – Não lhes liguem. Alguns irmãos são assim mesmo. Eles provocam-se uns aos outros só para serem amorosamente irritantes.

      – Oh, – a expressão de Aurora brilhava e ela balançava as sobrancelhas. – Assim como eu costumava te implorar por passeios de cavalo quando tu decidias namorar com uma mulher?

      – Sim, – Skye disse com um sorriso e tocou na testa dela, – Como eu disse… irmãos.

      Aurora olhou para baixo quando ouviu um latido e os seus olhos começaram a brilhar quando viu um pequeno cãozinho a dançar em redor dos seus pés. – Oh, que doce. Esse é o seu cãozinho Michael?

      Kane rapidamente levantou a cabeça do pescoço de Michael, – Scrappy, então é aqui que te estás a esconder.

      Scrappy deu meio rosnado como se dissesse 'onde mais eu estaria' e começou a saltar ao redor das pernas de Aurora novamente. Cedendo, Aurora se inclinou para pegar o adorável cãozinho. Scrappy imediatamente começou a balançar ao redor tentando lamber o rosto de Aurora enquanto espreitava rapidamente o Skye.

      Skye estendeu a mão e passou a mão pelas costas do cão, admirando a suavidade do seu pêlo.

      – Eu acho que ele gosta de ti, – ele piscou.

      – Ele é adorável, – Aurora disse. – O nome dele é Scrappy?

      Kane atacou Michael quando ele finalmente perdeu a luta de abraços que eles estavam a ter. Ele acenou para Aurora, – Sim, Scrappy tem estado comigo por um tempo agora, mas por alguma razão ele sentiu a necessidade de ficar com Michael ultimamente. Provavelmente porque essa casa é tão grande que Michael se perderia nela sem ele. – Ele fez a piada devido aos pensamentos de Aurora sobre a solidão de Michael.

      – Eu não faria isso, – disse Michael com um tom ultrajado na sua voz. Pendurado ao redor de Kane quando o seu irmão estava com um humor pateta às vezes irritantemente esfregado nele. – Eu quero que saibas que eu tenho mais esconderijos neste lugar do que tu alguma vez encontrarias. E sim, ao contrário da tua incapacidade de te lembrares dos nomes das mulheres… Eu lembro-me de onde elas estão todas.

      – E quanto ao tempo que te perdeste a caminho da casa de banho e abriste o armário? – Kane perguntou com um sorriso.

      – Eu estava bêbado, – Michael respondeu brilhantemente para ele.

      Kane olhou para Scrappy acusando, – Tens mesmo que parar de me trair com um rabugento tão mal-humorado. – Ele estendeu a mão para levantar o cãozito dos braços de Aurora, mas parou quase jurando que ele estava sendo observado pelo seu animal de estimação normalmente adorado.

      Scrappy olhou para Kane e rosnou para mostrar que não concordava com a sugestão de ficar longe de Michael e a intenção do dono de tirá-lo do peito bem arredondado da garota bonita.

      Skye parou de acariciar Scrappy e sacudiu a mão quando viu os olhos do cachorro ficarem vermelhos de sangue. Ele rapidamente se afastou do Yorkie com uma expressão assustada.

      – Ele é um demónio? – Skye perguntou confusa.

      Kane sorriu carinhosamente, – Não, eu encontrei-o durante um período muito sombrio na minha vida e… o mudei acidentalmente. Até onde eu posso dizer, Scrappy nunca envelhecerá e nunca morrerá… embora ele pareça bastante feliz com o arranjo.

      – Então ele é um Deus do Sol familiar? – Aurora perguntou curiosamente tendo visto demónios a atacar animais da mesma maneira.

      Kane e Michael olharam um para o outro com expressões pensativas.

      – Faria sentido, – disse Kane com um encolher de ombros. – Ele sempre foi Scrappy.... Eu nunca pensei nisso dessa forma.

      – Algum de vocês se interessa por algo para beber? – Michael perguntou, mas os olhos dele estavam em Aurora.

      Kane levantou a mão e mexeu os dedos, – Eu vou tomar um pouco do melhor álcool da casa. – Ele agarrou as costelas onde Michael o cotovelou e suspirou, – Não importa… eu posso esperar.

      Aurora balançou a cabeça na brincadeira deles. – Não agora… mas eu realmente gostaria de ver a sua biblioteca.

      Michael sorriu para o brilho óbvio nos olhos dela e fez uma leve reverência, – Por aqui, minha querida.

      Quando Aurora pegou na mão oferecida por Michael, Kane se inclinou perto dele do outro lado.

      – Aurora pegou a mão de Michael e Kane se inclinou perto dele do outro lado – Kane perguntou num sussurro de palco.

      – Só estás com ciúmes porque não pensaste em tentar usar a bondade como uma forma de cortejar Tabatha, – Michael respondeu com um sorriso malicioso.

      – Isso foi diferente, – Kane lamentou-se perseguindo Michael e Aurora com Skye por trás rindo-se discretamente dele.

      – Como foi diferente? Michael perguntou com curiosidade brincalhona.

      – Tabatha é a minha chefe. Kane declarou com autoridade. – Eu não tive escolha a não ser cair nos seus encantos e persegui-la até os confins da terra. Ele parou por um momento e esfregou o seu queixo de forma pensativa, – Então novamente… ela é a minha alma gémea, então eu acho que uma eterna servidão à mulher mais linda e sexy do mundo vale a pena.

      – Touché, – Michael murmurou decidindo que o disparate de Kane às vezes fazia todo o sentido.

      Os olhos de Aurora arregalaram-se novamente quando Michael a acompanhou até à enorme biblioteca. A sala era circular com janelas altas ao redor e havia estantes cheias de livros do chão ao tecto com nada além de livros de todas as formas e tamanhos. Cadeiras confortáveis e cadeiras superlotadas e bancos do amor foram colocados ao redor da sala, acompanhados por pequenas mesas elegantemente esculpidas.

      – Oh uau, – Skye sussurrou e foi até uma das prateleiras. Ele passou os dedos sobre as encadernações enquanto folheava os títulos. Todos os desta secção pareciam pertencer às leis da física com tudo, desde Platão a Albert Einstein e obras ainda mais recentes de Nassim Haramein.

      – Há algo de errado? – Michael perguntou quando viu a expressão sufocada no rosto de Aurora.

      Aurora deixou o seu olhar à deriva ao redor da sala tentando não se sentir intimidada. – Onde… por onde eu iria começar? – ela disse e de repente sorriu lembrando que Skye tinha dito que quanto mais ela lesse, menos infantil seria a sua reacção às coisas. Ela argumentou que não era uma criança, mas secretamente, ela sabia que Skye estava certo. Ela levantou o queixo sem querer que Michael pensasse que ela era infantil.

      – Eu realmente escolhi alguns dos contos de fadas para a Skye começar a ler, já que é o que a maioria dos humanos lê quando eles aprendem a ler, – Michael disse e se inclinou mais de perto como se estivesse a compartilhar um segredo, – é a magia dos contos de fadas que faz a maioria das pessoas se apaixonar pela leitura. Eu não tenho certeza de qual é o método de ensino dele, mas se ele foi capaz de aprender a ler num período tão curto de tempo, então eu acho que vai funcionar da mesma forma contigo.

      – Skye – Aurora chamou-o na esperança de que Michael estivesse certo sobre a rapidez com que ela poderia aprender a fazer isso. – Podemos começar com isso?

      Skye afastou-se da prateleira para onde estava a olhar e se aproximou das pilhas de livros que Aurora indicou. – Estes são bons para começar, – Skye concordou em ver alguns que ele tinha gostado muito e um grupo que ele ainda não tinha lido.

      – Oh, que bom, – Kane disse e esfregou as palmas das mãos. – Eu posso brincar com Michael enquanto Aurora tem as suas aulas de leitura. Ele agarrou Michael pelo braço e o arrastou para fora da biblioteca deixando a porta aberta caso Aurora ou Skye precisassem deles.

      Ele sorriu para a lentidão dos passos de Michael e a maneira como ele


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