A noiva escolhida pelo xeque. Дженни ЛукасЧитать онлайн книгу.
ela estava no extremo oposto da sala, também não conseguia decidir-se agora; mas aqueles olhos olhavam-no de tal maneira que se sentiu excitado.
Enquanto admirava as suas curvas, pensou que o vestido que levava deveria ser proibido. Não se admiraria se a peça se rompesse pelas costuras e ela ficasse nua à frente do vizir. Era uma bomba, uma verdadeira provocação. Vestida assim, conseguia fazer o que quisesse de qualquer homem; ou, pelo menos, dele.
Não conseguia pensar noutra coisa que não fosse levá-la para a cama. Só lhe tocara uma vez, no jardim, quando lhe pôs uma mão no ombro; mas a sua pele parecera-lhe suave como seda, e ardia de desejo de comprovar se o resto do corpo era igual.
Lamentavelmente, não a conseguiria seduzir. Um mercado de noivas não era um lugar adequado para isso, por muito que a ela lhe parecesse uma espécie de reality show. Era uma tradição tão antiga quanto séria.
Se queria que ela fosse dele, teria de pedi-la em casamento; mas não por poderia fazê-lo por ela ter um corpo pecaminoso, mas pelas suas habilidades. E, nesse sentido, também se destacava das outras. Afinal, a doutora Farraday estava a tentar curar o mesmo tipo de leucemia infantil que matara o seu irmão mais velho.
No entanto, a mulher com quem tinha estado a conversar não encaixava com a descrição do seu currículo. Não parecia a pessoa que se licenciara em Harvard aos dezanove anos e que, aos vinte e seis, já estava a dirigir uma equipa de investigadores em Houston. Não parecia a profissional que, segundo lhe tinham contado, nunca saía do seu laboratório.
Comportava-se como se fosse outra pessoa. Era divertida, amável e calorosa. Era-o de tal maneira que a desejava com toda a sua alma. Ou talvez a desejasse pela simples e pura razão de que não tinha nada a ver com as mulheres a que estava habituado.
De repente, ouviu-se um rumor de cochichos, o que só podia significar uma coisa: que o resto das candidatas o tinha visto e reconhecido. Omar deu meia volta então e, sem dizer uma palavra, voltou ao jardim e foi para os seus aposentos.
Já entrada a noite, Khalid bateu à porta e entrou. Omar estava à janela, a olhar para as vinte mulheres que, nesse preciso momento, entravam nas suas limusinas para regressarem ao luxuoso hotel Campania, da avenida Montaigne.
– As coisas que tenho de fazer por si, Majestade – disse o recém-chegado. – Já tomou a decisão certa? Casar-se-á com a Laila?
Omar ignorou a pergunta e respondeu com outra.
– Já escolheu as dez?
– Sim, mas não foi fácil – respondeu o vizir. – Todas são igualmente perfeitas. Todas menos a última que entrevistei, a menina Farraday. Não acho que seja o seu tipo de mulher.
– O meu tipo de mulher? – perguntou Omar, incomodado. – Por que toda a gente acha que tenho um tipo de mulher?
– Porque tem.
– E a menina Farraday não encaixa nele?
– Bom, é uma jovem linda, mas demasiado banal para si. Além disso, é óbvio que ganhou algum peso desde que nos enviou as suas fotografias. O vestido ficava-lhe ridiculamente justo, não lhe parece?
Omar virou-se para a janela no preciso instante em que a doutora Farraday abria a janela da sua limusina e lançava um olhar triste à mansão, como se pensasse que não voltaria a vê-la.
Enquanto olhava para ela, ele recordou-se do que tinha dito no jardim sobre o falhanço. Tinha-lhe parecido um comentário estranho, vindo de uma cientista mundialmente famosa. Por que se sentia uma fracassada? Seria por ainda não ter encontrado a cura que estava a procurar?
Fosse como fosse, Omar pensou que tinham algo importante em comum. Os dois conheciam o peso da responsabilidade. Ela, pelas consequências da sua investigação médica e ele, pelo dever de dirigir uma nação.
No entanto, Khalid estava certo ao afirmar que era demasiado banal. Não tinha nem o carácter dominante nem a formalidade nem a arrogância que seria de esperar de uma rainha. Era pouco ortodoxa e nada solene. Era demasiado sincera, demasiado direta, demasiado sensual. Era a única das vinte candidatas pela qual um homem como ele se poderia apaixonar.
Mas não podia correr esse risco. A experiência dizia-lhe que o preço de amar era inadmissivelmente alto, e não só para ele, mas para muitas pessoas inocentes.
Apesar disso, recordou a sua voluptuosa figura e os seus grandes seios, que ameaçavam saltar do decote e destroçar qualquer traço de recato. Como não se iria lembrar, se teria dado qualquer coisa por beijar os seus grandes e vermelhos lábios?
Aquela mulher era como um raio de sol depois de um longo e escuro inverno.
– Majestade? Que faço então? – perguntou o vizir. – Devolvo a menina Farraday ao seu país?
Omar olhou para Khalid e disse:
– Não. Ela que fique outra noite.
Конец ознакомительного фрагмента.
Текст предоставлен ООО «ЛитРес».
Прочитайте эту книгу целиком, купив полную легальную версию на ЛитРес.
Безопасно оплатить книгу можно банковской картой Visa, MasterCard, Maestro, со счета мобильного телефона, с платежного терминала, в салоне МТС или Связной, через PayPal, WebMoney, Яндекс.Деньги, QIWI Кошелек, бонусными картами или другим удобным Вам способом.