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Conta-me os teus segredos - Contrato nupcial. Susan Fox P.Читать онлайн книгу.

Conta-me os teus segredos - Contrato nupcial - Susan Fox P.


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por estares aqui.

      – Como está Alex?

      – Está internada – explicou Johanna, pegando na menina ao colo e subindo para o alpendre. – Por enquanto está tudo bem, mas às trinta e duas semanas…

      Grace seguiu Johanna para dentro da casa.

      – Querem que ela e o bebé tenham mais tempo.

      – Exactamente. O médico diz que mais algumas semanas podem fazer uma grande diferença nos pulmões do bebé. Connor está muito preocupado – explicou a senhora Madsen.

      Então, pôs Maren na cadeirinha.

      – Connor passa quase o tempo todo no hospital e Mike não tem muito jeito para a contabilidade, portanto fico contente por estares aqui para ajudar – continuou a dizer Johanna.

      – Faria qualquer coisa por… para ajudar – afirmou Grace, corando por quase ter posto a pata na poça.

      Mesmo que ela soubesse que faria qualquer coisa por Mike… o resto das pessoas não tinha de descobrir!

      Mas então a porta abriu-se e ela deu um salto. Quando Mike entrou na cozinha, chegou-se para trás e não conseguiu evitar olhar para ele.

      Estava muito bonito. As suas calças e a sua t-shirt marcavam o seu corpo musculado. Ao vê-la, tirou o chapéu com que trabalhava sempre e ela conseguiu ver os seus caracóis escuros e uma gota de suor que lhe percorria a face.

      – Grace…

      – Mike…

      – Eu, hum, só vim buscar alguma coisa para beber.

      – Acho que Johanna está a fazer chá gelado.

      Entreolharam-se e ela recordou como se sentira quando ele a agarrara no dia anterior de manhã. Mike engoliu em seco e apercebeu-se de que estavam a entreolhar-se como idiotas.

      – Gostaria muito de beber um chá gelado, mas não está aqui para cuidar de mim, senhora Madsen.

      Johanna serviu três copos com chá.

      – Eu gostaria de saber de onde vem essa tolice de me chamarem senhora Madsen. Conheço-vos há tanto tempo… até vos assoava o nariz, portanto chamem-me Johanna ou Gram, como toda a gente.

      Mike teve de reprimir um sorriso. Os Madsen eram o mais próximo que ele tinha de uma família, sem contar com a sua prima Maggie.

      Johanna olhou para Maren e pegou nela ao colo.

      – Vou mudá-la – anunciou. – Grace, tenho a certeza de que te lembras de onde é o escritório.

      – Certamente. Arrumarei as coisas, não se preocupe.

      – De certeza que Mike te ajudará, não é, Mike?

      – Claro que o farei… Gram.

      Então, Johanna foi-se embora com a pequena e Mike ficou a sós com Grace. Pensou que estava muito bonita naquele dia. Como de costume. Mas pareceu-lhe ver que tinha olheiras, coisa normal nela já que estava sempre a trabalhar. Sentiu-se um pouco culpado por lhe ter pedido aquele favor. Devia ter escolhido outra maneira de resolver os seus problemas.

      Mas outra maneira teria significado que não teria uma desculpa para a ver e, depois de a ter visto na festa de aniversário dos Riley, quisera vê-la mais vezes. Ficara muito impressionado e o facto de saber que Grace ainda sentia algo por ele servia para justificar a sua própria atracção por ela. Já deixara que se fosse embora uma vez e lamentava-o imenso. Mas saber que ela ainda sentia algo por ele mudava tudo…

      Não ia reconhecê-lo, mas usara a desculpa de que precisava de beber alguma coisa porque a vira chegar.

      Para ele, Grace era a imagem viva da feminilidade e da pureza.

      – Pareces cansada. Espero que este trabalho extra não te submeta a mais pressão desnecessária.

      – Os teus elogios fazem com que uma rapariga se sinta muito bem.

      – Não queria dizer que tinhas mau aspecto.

      – Está a melhorar. Sabes, não sei o que as mulheres daqui vêem em ti – Grace não conseguiu evitar dizê-lo.

      Mas corou. Ambos sabiam que estava a mentir. Ele sabia que ela era uma dessas mulheres.

      – Mas posso garantir-te que posso suportar um pouco de, como tu dizes, pressão desnecessária. Não sou feita de cartão, Michael – disse o seu nome completo, já que sabia que ele não gostava.

      Mike voltara a pôr o seu chapéu.

      – Há algo que possa fazer para te ajudar?

      Grace olhou para ele e conseguiu ver o carinho reflectido nos olhos dele, mas para ela estava claro que Mike não sentia nada por ela. Os homens que se interessavam por uma mulher faziam-lhe elogios, não lhe diziam que tinha mau aspecto.

      – Sim, Mike, há algo que podes fazer por mim. Podes afastar-te do meu caminho e deixar-me fazer o meu trabalho.

      Grace fechou o livro de cheques e suspirou. Alex fazia um bom trabalho com a contabilidade, mas estava com alguns meses de atraso. Era normal, visto que estava grávida e tinha uma menina pequena para cuidar. E o Verão era a época de mais actividade da quinta.

      Não sabia se ter de estar tão perto de Mike com tanta frequência ia ser uma bênção ou uma maldição.

      Mas estava muito contente, já que adorava a contabilidade. E, além disso, precisava de dinheiro. Era uma vila pequena e não conseguia dinheiro suficiente com os pequenos trabalhos de contabilidade que realizava. Também oferecia os seus serviços como mulher da limpeza. Dava-lhe a possibilidade de ganhar mais dinheiro e, assim, não estava tão sozinha.

      No dia anterior, por exemplo, estivera todo o dia a limpar para a senhora Darrin. Depois de ter acabado de limpar, planeara regressar à sua casa para acabar de pintar. Mas a senhora Darrin sentira-se doente e pedira-lhe para tratar do jardim. Portanto, ficara. Cortara a relva e arrancara as ervas daninhas.

      E, depois, ficou para beber chá. Apreciava ter relações sociais quase tanto como o dinheiro que lhe pagavam. Mas como trabalhara durante muito tempo em casa da senhora Darrin, tivera de se levantar às cinco da manhã para acabar de pintar e poder passar o dia a trabalhar em Windover.

      – Como está tudo?

      Ao ouvir a voz de Mike, Grace virou-se na cadeira muito bruscamente.

      – Meu Deus, Mike, como demónios consegues assustar as pessoas desta maneira?

      – Fiz barulho suficiente para acordar um morto. Estavas nas nuvens.

      Grace ficou a olhar para uma gota de suor que percorria a garganta de Mike. Havia algo muito atraente no trabalho manual que ele fazia.

      – Não… não tens o chapéu posto – gaguejou ela, sentindo-se estúpida devido àquele comentário.

      – Tem de estar em algum sítio por aqui.

      Aquilo era uma loucura. Cada vez que ele não estava à frente dela, ela jurava a si própria que não ia deixar que ele a afectasse daquela maneira, mas de cada vez que o via, transformava-se numa idiota. Virou-se e pegou na sua caneta vermelha.

      – Ainda tenho trabalho para fazer, portanto, a não ser de que haja algo de que precises…

      Então, ele aproximou-se e pôs uma mão no braço da cadeira, virando-a levemente.

      – Vim para te pedir outro favor. Pediria a Johanna, mas…

      – Mas uma mulher da sua idade… atrás de uma pequena de quase dois anos… é demasiado para ela. Eu sei. O que queres?

      Mike olhou para ela com os seus olhos azuis e ela fez o mesmo. Quando os seus olhares se encontraram, foi como se aqueles dez anos não tivessem passado. Não foi capaz de desviar o olhar.


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