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Um Reinado de Rainhas . Морган РайсЧитать онлайн книгу.

Um Reinado de Rainhas  - Морган Райс


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Illepra quando tinha ficado fraca demais para segurá-la, e ao vê-la viva, Gwen pensa em Guwayne. Gwen está determinada a garantir que aquele bebê sobreviva.

      Ela se sente cada vez mais recuperada, e se senta mais ereta para continuar bebendo do líquido doce, perguntando-se o que seria aquilo ao mesmo tempo em que seu coração se enche de gratidão por aquele povo. Eles haviam salvado a vida dela e de seus súditos.

      Gwen ouve um gemido, e ao olhar para baixo vê Krohn ainda deitado ao seu lado com a cabeça em seu colo; ela estica o braço e dá um pouco de sua bebida para ele, que bebe avidamente. Ela acaricia a cabeça de Krohn gentilmente; mais uma vez, ela lhe deve a sua vida, e vê-lo ali a faz pensar em Thor.

      Gwen olha para cima e observa o povo de Sandara, sem saber como agradecê-los pela ajuda.

      "Vocês nos salvaram," ela diz. "Devemos-lhes nossas vidas."

      Gwen se vira e olha para Sandara, que se aproxima e se ajoelha diante dela, mas Sandara balança a cabeça.

      "Meu povo não acredita em dívidas," ela responde. "Eles acreditam que é uma honra ajudar alguém em apuros."

      A multidão abre caminho e Gwen vê um homem sério que parece ser o líder da tribo – com cinquenta anos de idade, uma expressão séria e lábios finos – aproximar-se. Ele se agacha diante dela usando um grande colar de conchas azul turquesa que brilha sob a luz do sol e faz uma saudação – com os olhos cheios de compaixão ao examiná-la.

      "Eu sou Bokbu," ele diz com sua voz profunda e autoritária. "Atendemos o chamado de Sandara por que ela é uma de nós. Acolhemos vocês colocando nossas próprias vidas em risco. Se o Império descobrir a presença de vocês aqui, todos nós morreremos."

      Bokbu se levanta e coloca as mãos nos quadris, e Gwen lentamente fica em pé com o auxílio de Sandara e do curandeiro, encarando-o. Bokbu suspira e olha para todo o povo de Gwen, para o estado lastimável de seu navio.

      "Agora eles estão em melhores condições e devem partir," diz uma voz.

      Gwen se vira e vê um guerreiro musculoso, sem camisa e segurando uma lança – assim como os outros, aproximar-se de Bokbu e encará-lo com frieza.

      "Envie esses forasteiros de volta para o outro lado do mar," ele continua. "Por que deveríamos derramar sangue por eles?"

      "Eu sou sangue do seu sangue," Sandara diz, dando um passo adiante e encarando o guerreiro severamente.

      "E é por isso mesmo que você nunca deveria tê-los trazido aqui e nos colocado em perigo," ele dispara.

      "Você envergonha a nossa nação," Sandara responde. "Por acaso esquece as leis da hospitalidade?"

      "Tê-los trazido aqui é uma desgraça para o nosso povo," ele insiste.

      Bokbu ergue as mãos em ambos os lados, e os dois se silenciam.

      Bokbu fica ali parado, sem esboçar reação, e parece estar pensando. Gwendolyn o observa, e percebe a situação precária em que ela e seu povo se encontram. Se fossem forçados a voltar para o alto mar, eles certamente morreriam; mas por outro lado ela não quer colocar em risco aquele povo que os havia ajudado.

      "Não lhes desejamos mal algum," Gwen fala, dirigindo-se para Bokbu. "Não queremos lhes colocar em risco. Podemos embarcar agora mesmo."

      Bokbu balança a cabeça.

      "Não," ele declara. Então ele olha para Gwen, analisando-a com o que parece ser grande espanto. "Por que você trouxe o seu povo até aqui?" ele pergunta.

      Gwen suspira.

      "Nós fugimos de um grande exército," ela explica. "Eles destruíram a nossa terra. Viemos até aqui para encontrar um novo lar."

      "Vieram ao lugar errado," diz o guerreiro. "Esse não será o seu lar."

      "Silêncio!" Bokbu fala para ele, lançando-lhe um olhar severo, e finalmente o guerreiro se cala.

      Bokbu se vira para Gwendolyn, olhando dentro dos olhos dela.

      "Você é uma mulher orgulhosa e nobre," ele diz. "Posso ver que você é uma boa líder. E você liderou bem o seu povo. Se voltarem para o mar agora, todos vocês certamente morrerão. Talvez não hoje, mas com certeza dentro de alguns dias."

      Gwendolyn continua o encarando, inflexível.

      "Então nós morreremos," ela responde. "Eu não posso permitir que o seu povo morra apenas para que o meu possa sobreviver."

      Ela o encara com firmeza, sem demonstrar qualquer sentimento, encorajada por sua nobreza e por seu orgulho. Ela pode ver que Bokbu a estuda com um novo senso de respeito. Um tenso silêncio preenche o ar.

      "Percebo que o sangue de um guerreiro corre em suas veias," ele diz. "Vocês ficarão conosco. Seu povo se recuperará aqui até ficarem bem e fortes – por quantas luas forem necessárias."

      "Mas meu comandante-" o guerreiro começa a dizer.

      Bokbu se vira para ele, dirigindo-lhe um olha duro.

      "Minha decisão já foi tomada."

      "Mas o navio deles!" ele protesta. "Se o navio permanecer em nosso porto, o Império o encontrará. Todos nós seremos mortos antes da lua minguante!"

      O comandante olha para o mastro e então para o navio, absorvendo tudo. Gwen olha ao seu redor e analisa a cena, e percebendo que eles tinham sido rebocados até um porto escondido e cercado por uma densa folhagem. Ela olha para trás e vê o mar aberto atrás deles, e sabe imediatamente que o homem tem razão.

      O comandante olha para ela e assente.

      "Você quer salvar o seu povo?" ele pergunta.

      Gwen assente com firmeza.

      "Sim."

      Ele também assente para ela.

      "Líderes devem tomar decisões difíceis," continua ele. "Agora é a sua vez. Você quer ficar conosco, mas o seu navio será a nossa ruína. Convidamos vocês a desembarcarem, mas o seu navio não pode ficar aqui. Vocês terão que queimá-lo, e somente então lhes daremos refúgio."

      Gwendolyn encara o chefe da tribo, e seu coração se parte com a ideia de destruir seu navio. Ela olha para ele – para o navio que os tinha levado através do oceano e salvado o seu povo da morte do outro lado do mundo, e seu coração se aperta. Sua mente gira com emoções conflitantes. Aquele navio é a sua única saída dali.

      Mas por outro lado – sua única saída para onde? De volta para o meio do o oceano rumo à morte? Seu povo mal pode caminhar; eles precisam se recuperar. Eles precisam de abrigo, de um porto seguro e de refúgio. E se queimar aquele navio é o preço que eles devem pagar por suas vidas, que assim seja. Se eles decidissem voltar para o alto mar, então eles teriam que encontrar outro navio – ou construir outro navio, e fazer o que fosse preciso. Agora, eles precisam apenas se preocupar em sobreviver. Isso é a única coisa que importa.

      Gwendolyn olha para ele e assente solenemente,

      "Que assim seja," ela diz.

      Bokbu também assente para ela em claro sinal de respeito. Ele então se vira e grita um comando, e à sua volta, seus homens partem para a ação. Eles se espalham pelo navio, ajudando os residentes do Anel a ficarem em pé – um de cada vez – e começam a guiá-los pela prancha até a costa arenosa abaixo. Gwen assiste enquanto Godfrey, Kendrick, Brandt, Atme, Aberthol, Illepra, Sandara e todas as pessoas que ela mais ama no mundo passam diante dela.

      Ela continua ali parada e espera até que todos tenham deixado o navio, até que ela é a única pessoa que ainda permanece a bordo – com Krohn aos seus pés, e o chefe da tribo espera pacientemente ao seu lado.

      Bokbu segura uma tocha em chamas nas mãos e a entrega a um de seus homens. Ele estica o braço e está prestes a encostá-la no barco.

      "Não," diz Gwen, erguendo o braço e segurando a mão dele.

      Ele olha para ela surpreso.

      "Um comandante deve destruir seu próprio navio," ela fala.

      Gwen cautelosamente


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