Um amor sem palavras. Lucy MonroeЧитать онлайн книгу.
Editado por Harlequin Ibérica.
Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Núñez de Balboa, 56
28001 Madrid
© 2018 Lucy Monroe
© 2020 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Um amor sem palavras, n.º 1836 - outubro 2020
Título original: Kostas’s Convenient Bride
Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd
Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.
Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.
® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.
® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.
As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.
Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.
Todos os direitos estão reservados.
I.S.B.N.: 978-84-1348-813-4
Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.
Sumário
Capítulo 1
Kayla Jones saiu da sala de informática e correu para o escritório de Andreas. Estava atrasada para uma reunião prioritária com o presidente da KJ Software. Embora fosse o seu sócio. Tecnicamente.
Ultimamente, Andreas comportava-se de uma forma muito estranha, estava mal-humorado e era mais exigente do que o habitual.
Bradley, o seu assistente competente, parou-a com um gesto e, com uma linguagem gestual complicada, finalmente, indicou-lhe que a sua camisola cor de coral estava do avesso.
Depressa e com um sorriso de agradecimento, Kayla virou-a e entrou no escritório do chefe.
– Lamento chegar atrasada, estava a fiscalizar os testes do programa Golfinho – desculpou-se. Gostava de dar nomes de espécies marinhas aos projetos e Andreas permitia-lhe esse capricho.
Kayla parou abruptamente ao ver que não estava sozinho. Ao seu lado, à frente da mesa da direção, havia uma mulher loira, de cabelo liso, preso num coque rígido, e com um fato branco e elegante que olhou para ela de cima a baixo.
– Esta é a tua sócia? – perguntou a Andreas, num tom de incredulidade.
– Sim – confirmou ele, franzindo o sobrolho. – Disse-te que esta reunião era prioritária, Kayla.
– Tecnicamente, foi o meu smartphone que mo disse. Não o fizeste pessoalmente.
Quem era aquela mulher e que tipo de reunião estavam a ter?
– Bom, mas já está aqui e imagino que possamos começar – interveio a loira.
O seu tom era autoritário, mas a sua expressão quando olhou para Andreas era de deferência.
– Começar o quê? – perguntou Kayla, enquanto se deixava cair numa das cadeiras, à esquerda de Andreas e à frente da desconhecida.
– Estamos aqui para discutir como a busca de uma esposa para o Andreas afetará a KJ Software.
Todos os sentidos de Kayla ficaram alerta. Ouvia o som das respirações no escritório silencioso, inalava o perfume floral da loira, que parecia estar deslocado ali, e via as impressões dos seus dedos na mesa de vidro. Adoraria limpar aquelas impressões e apagar a prova da sua presença, embora a tivesse à sua frente.
Aquilo não podia ser e Andreas não a ajudava nada. Continuava ali sentado, imóvel, a olhar para ela com um brilho de desaprovação nos olhos verdes.
– Busca de esposa? – repetiu, incrédula.
Finalmente, Andreas dignou-se a assentir com a cabeça.
– Chegou o momento.
– Ah, sim?
Kayla não percebera que estava mais aberto para uma relação sentimental. E devia ter percebido porque passara seis anos à espera dessa mudança. De facto, ultimamente, trabalhavam mais horas do que o habitual para lançar o Golfinho a tempo e sem o menor problema.
– Superei o património líquido do meu pai, portanto, uma esposa e uma família são o próximo passo na minha lista – explicou Andreas, calmamente.
Como se essa decisão não fosse monumental, a que ela esperara desde que tinham acabado para se tornarem sócios.
Então, olhou para a mulher. Quem era? E porque conhecia os planos de Andreas quando ela, uma amiga, não sabia de nada?
Então, teve uma ideia aterradora. Seria uma casamenteira? Seria próprio de Andreas contratar alguém para que lhe procurasse uma esposa. Mesmo que não precisasse dela.
Enquanto ela fora praticamente casta durante os últimos anos, Andreas saltara de cama em cama e cada uma das suas namoradas fora um risco para as suas esperanças de futuro.
– É para isso que estou aqui – disse a loira, claramente contente por ter um cliente como Andreas.
– É uma… intermediária? – perguntou Kayla.
–