O príncipe cruel. Jane PorterЧитать онлайн книгу.
fora. Ainda assim, gostava do que sentia, gostava que ele a beijasse e lhe tocasse.
– Conta-me o que estás a pensar.
Ele acariciou-lhe o rosto e ela sentiu uma labareda que lhe chegou aos mamilos e entre as coxas.
– Evidentemente, estás a pensar em algo – acrescentou ele.
– Sim, e lamento…
– Não lamentes e conta-me.
– Achas que podes ser casado? – perguntou-lhe ela à queima-roupa.
– Não.
– Achas que não tens uma esposa algures?
– Não tenho.
– Como podes ter tanta certeza?
– Tal como sei que não sou dos Estados Unidos. Não… condiz comigo.
– Estás a recuperar a memória…
– É possível.
– Que condiz contigo? Podes descrever-te?
– Europeu… rico… certamente mediterrâneo. Acho que dirijo uma empresa ou sou o proprietário. Parece-me que tenho bastante empregados e que é uma casa próspera. Também suspeito que sou perfecionista e que não me contento com pouco – ele fez uma expressão de incómodo. – Se tudo isso é verdade, sou um pateta e desprezo-me, embora não me conheça.
– Como não te conheces, acho que estás a ser um pouco duro contigo mesmo – ela riu-se. – Acho que és melhor pessoa do que descreveste. A minha intuição diz-me que és muito boa pessoa e um pouco solitário, estavas um pouco afastado dos teus amigos…
– Seguramente, porque sou um imbecil insuportável…
– Não!
Ela interrompeu-o entre risos e ficou a pensar.
Era ela que se estava a rir como uma rapariga contente da vida? Josephine era séria, regia-se por factos, não por sensações, e a sua vida girava em redor do trabalho e de ser útil.
– Que estás a pensar agora? – perguntou-lhe ele.
– É assim tão evidente que tenho a tendência de pensar em tudo?
– Eu gosto, e gosto de ti. Não te desculpes por seres tu mesma, Josephine.
Aquela voz rouca e autoritária provocou-lhe um nó na garganta e ela sentiu vontade de chorar. Tinha sido tudo tão maravilhoso durante aqueles dias com ele que se sentia plena por dentro.
– Deveríamos voltar para casa para eu tratar do jantar – comentou ela.
Ele agarrou-a pelo pulso para que não se escapasse.
– Não me respondeste. Que estavas a pensar há um momento?
Ela controlou um estremecimento quando ele lhe acariciou a parte de dentro do pulso com o polegar.
– Que sou feliz.
Tentou não olhar para a sua boca e não recordar o beijo porque tinha sido maravilhoso. Ele fazia-a sentir-se bela e perfeita, estar ao seu lado fazia com que quisesse sentir muito mais…
– Além disso, fico contente por estares aqui – acrescentou ela, erguendo o queixo.
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